terça-feira, 30 de novembro de 2010

A volta do sucesso Vale Tudo

Hoje é dia de Odete Roitman na TV
A grande vilã de 'Vale Tudo', fenômeno da TV paga, fala sobre seu papel
10 de novembro de 2010
Patrícia Villalba, Roberta Pennafort e Flávia Guerra
O telespectador só vê os olhos - grandes, verdes, lindos - e ouve a voz - esnobe. "Você fica com a gente?", pergunta Celina (Nathália Timberg). "Não, viajo acompanhada. Reserve uma suíte presidencial num desses hotéis limpinhos, mas sem mendigos na porta", recomenda Odete Roitman (Beatriz Segall), na cena que foi ao ar na reprise de Vale Tudo no Canal Viva e marca a volta à TV de uma das maiores, senão a maior, vilã da teledramaturgia.
Rede Globo/Divulgação
Rede Globo/Divulgação
Beatriz Segall/Odete Roitman, após 22 anos.
Para a atriz, a possibilidade de se fazer uma nova versão para a novela não existe. “A Globo hoje não tem elenco para fazer um remake de 'Vale Tudo'", alfinetou. Aos 84 anos, ela acredita que o jeito de se fazer novela mudou devido à concorrência. “A Globo foi atrás do público dessas emissoras que começaram a produzir programas menos elaborados. Hoje, vejo coisas [na Globo], que no tempo do doutor Roberto Marinho, não aconteciam”.

Morta e enterrada após levar o tiro que, a gente já sabe, vai tirá-la de cena no capítulo 193 e instalar a dúvida "quem matou Odete Roitman?", a péssima senhora é esperada por notívagos saudosistas que fizeram da novela de 1988 fenômeno de audiência da TV paga - é o programa mais visto no horário, 0h45, e ainda movimenta as redes sociais, que repercutem as cenas madrugada adentro. Na frente da TV também está o autor Gilberto Braga, que escreveu a trama com Aguinaldo Silva e Leonor Bassères. "Vi os primeiros capítulos, a sensação é boa. O sucesso vem do fato de a novela ser boa, a história prende e os personagens são muito fortes", analisa ele, em entrevista ao Estado, afastando qualquer comparação com as tramas atuais e as ideias de falência do gênero.
Braga não precisa de falsa modéstia, porque é notória a importância de Vale Tudo para a história da TV, não só pela qualidade do texto e das interpretações, mas também por ser um espelho bastante realista dos primeiros anos da abertura política, quando a identidade do País era questionada. Um ano antes da que seria a volta do voto direto para presidente, 1988 foi o momento perfeito para a novela perguntar "vale a pena ser honesto no Brasil?", dúvida ilustrada pela história de Raquel (Regina Duarte), mulher recém-separada e batalhadora que leva um golpe da filha ambiciosa, Maria de Fátima (Glória Pires). Não foi a primeira novela a usar temas atuais - lembremos de Roque Santeiro (1985) -, mas a que fez isso de maneira mais contundente, num primeiro plano.
Maria de Fátima e Raquel, a filha ingrata e a mãe sonhadora, em 'Vale Tudo'. Foto: Bazilio Calazans/Canal Viva/Divulgação
Surpresas. Vale Tudo é o tipo de programa que transporta o telespectador no tempo, com pensamentos como "onde eu estava na época em que os moços e as moças dançavam música lenta?". Braga não escapa da situação, e conta que teve algumas surpresas ao rever a novela. "Não lembrava, por exemplo, que a Regina Duarte estivesse tão brilhante. Nos dez primeiros capítulos só dá ela, fantástica."
Imerso em inflação alta e às voltas com a promulgação de nova Constituição, o Brasil foi avacalhado pelas frases cortantes de Odete e atitudes de personagens de caráter duvidoso, como Marco Aurélio (Reginaldo Farias). Talvez nenhum recado tenha sido passado de maneira tão direta pela teledramaturgia até então. "Quanto menos eu ouvir falar português, melhor", diz ela ao finalizar o tal telefonema que anunciou sua volta de Paris. Mas embora hoje o País esteja no grand monde (para usar uma expressão da época), Braga não parece tão otimista. "Não acho que (o País) tenha mudado tanto assim, e gostaria que tivesse", compara o autor, que acredita que Vale Tudo esteja atraindo tanto os que viram a novela no original quanto telespectadores de primeira viagem. "Felizmente as pessoas já não aceitam a impunidade como aceitavam em 88, inclusive acho que a novela ajudou a que isso acontecesse."Costumes. Alcoolismo, homossexualismo, corrupção e outros temas pouco frequentes na TV da época foram usados com a polêmica no volume máximo para compor os personagens da novela. Talvez por isso que a trama pareça tão atual, apesar do salto de qualidade de imagens que a TV teve nestes 20 anos e das mudanças na moda e de costumes - é até engraçado e estranho, por exemplo, ver os personagens fumando em cena, sem culpa. "Certas coisas soam estranhas, por exemplo, as roupas femininas, era a moda oversize", diz Braga. "Também estou achando que o texto sobrevive. Às vezes acho didático demais, mas nada é perfeito."
Prestes a estrear Insensato Coração, que substituirá Passione de Silvio de Abreu na metade de janeiro, Gilberto sabe que Vale Tudo é referência carregada de responsabilidade, mas nunca se preocupou com a possibilidade de a novela se tornar um fantasma na sua carreira, a persegui-lo e gerar comparações com o que ele escreve hoje (veja entrevista com Beatriz Segall). "Nunca senti que isso tenha acontecido comigo. E adoro quando a novela provoca discussão", garante ele que, no entanto, não se anima a lançar uma nova versão para a história de Raquel. "Prefiro que não tenha remake, porque seria difícil reunir um elenco como aquele." (Patrícia Villalba)

ENTREVISTA COM BEATRIZ SEGALL
Beatriz Segall, aos 84 anos, não tem disposição para ficar acordada até as 2 da manhã para assistir a Vale Tudo. Prefere esperar os amigos que estão gravando a novela para ela. Costuma dizer que Odete Roitman a persegue. Mas agora que a reprise, um fenômeno das madrugadas do Canal Viva, coincide com a estreia de sua peça, Conversando com Mamãe, no Rio, espera que ela traga o público para vê-la também no teatro.
Não é incrível um personagem que ainda tenha essa força, passados 20 anos?
Foi uma novela muito especial. A Heleninha também foi um personagem interessante. Todo mundo estava muito bem: a Renata (Sorrah), Nathalia (Timberg), Glória Pires... O Riccelli fez ali o melhor trabalho dele.
Na época, a repercussão da Odete foi imediata?
Eu fiquei reclusa durante a novela, porque tinha texto demais pra decorar. Só fui ter noção quando acabaram as gravações... Até hoje, é muito chato as pessoas chegarem para mim falando "Quem matou Odete Roitman?", isso com uma cara de quem está atingindo um objetivo importante na vida...
Odete foi boa de fazer?
Ficou muito marcada. Até então, os atores não gostavam de fazer o vilão, porque não conseguiam fazer comerciais. Depois se viu que o vilão é quem dá movimento à novela. (Roberta Pennafort)
MODA: DAS FRANJAS ÀS OMBREIRAS
"Nossa mãe era jeca mas não vendia sanduíche na praia." Assim Odete Roitman (Beatriz Segall) retruca à irmã Celina (Nathália Timberg) e defende Maria de Fátima (Glória Pires) ao saber, momentos antes que seu filho se casasse com a jovem vilã, que foi ela quem virou a cara para a mãe, a honesta, mas cafona, Raquel Accioly (Regina Duarte). Isso quando viu a mãe vendendo sanduíche na praia. Raquel, que vestia um frugal vestidinho florido, com ombreiras, claro, e bolsinha tiracolo, ficou arrasada, bateu na filha quando as duas foram deixadas a sós na antessala do casamento e ainda rasgou o vestido de noiva ‘todo trabalhado na manga comprida e gola alta’. Quando Odete volta à cena, diz: "Estas rendas levaram um mês para ficarem prontas".
A cena é antológica não só por ser ‘reveladora’, mas também porque mostra exatamente que o que ditava moda na época era o estilo over. Nos anos 80, ‘mais era mais’. Mais volumes, mais cintura alta, calça bag, mega laços, franjas. A franjinha da jornalista Lídia Brondi (Solange) virou febre nacional. E o chanel clássico super simétrico de Maria de Fátima? Quem era criança nos anos 80 e não viu a mãe desfilar ou de franjinha, ou de chanel em 1988 e 1989? As mais ousadas apostaram no pigmalião de Heleninha Roitman (Renata Sorrah). Com ares de Tina Turner tupiniquim, a cabeleira da artista plástica ganhou versões mais contemporâneas nos últimos anos.
 O chanel é um clássico, mas a franjinha tem ganhado adeptas e surgido em vilãs contemporâneas. Basta conferir o visual de Melina (Mayana Moura) de Passione. Apesar do corte de Mayana ser inspirado na diva americana Louise Brooks (1906-1985), não há como não se lembrar da fase em que Maria de Fátima também adotou a franjinha angelical. Já no figurino, se um item deve ser lembrado, definitivamente são as ombreiras. Enormes, elas estavam lá, desde o clássico tailleur pérola de linho de Odete (que se espera que nunca mais volte) até os vestidinhos de Raquel, passando pelos ternos de Marco Aurélio (o inescrupuloso Reginaldo Faria, que deu aquela ‘banana’ inesquecível ao Brasil no último capítulo). O que também não deve voltar jamais são as tanguinhas de César Ribeiro (Carlos Alberto Riccelli), aquele que não transava violência, mas adorava uma cuequinha cavadinha. (Flávia Guerra).


Maior audiência do canal a pago Viva, a reapresentação de Vale Tudo, novela de 1988, vem dando o que falar. Vinte e dois anos após sua exibição na TV Globo, a trama, que abordava uma série de problemas do Brasil dos anos 1980, ainda parece atual. Atual porque todas as novelas que estão no ar hoje, de uma maneira indireta, devem algo a Vale Tudo, seja pela inserção de alguns assuntos atuais na trama, seja pela repetição de alguns velhos clichês, que na época ainda pareciam inovadores. Confira nos itens abaixo porque a novela marcou a teledramaturgia brasileira.
Ricos e pobres sempre dividiram o mesmo espaço nas novelas, mas em Vale Tudo tal fração era tão incômoda, que constantemente entrava na trama como um apetrecho. Por um lado, tinhamos o núcleo dos Roitman, esbanjando dinheiro e explorando funcionários. Maria de Fátima (Glória Pires) também escancarou seu ódio à categoria que ela também se incluia, mas nunca teve coragem de admitir, ao tentar passar por cima de tudo em busca de sucesso. E lá no Catete, onde o núcleo mais "simples" da novela morava, não era raro ver um ou outro personagem comentando o preço dos produtos no supermercado. Cada um sobrevivia de sua forma, é verdade, mas poucos personagens eram verdadeiramente honestos. Logo no começo da novela, as secretárias Aldeíde (Lília Cabral) e Consuelo (Rosane Gofman) se questionam: "você preferia ser Fátima (a filha oportunista) ou Raquel (Regina Duarte, a mãe honesta e ingênua)?", numa clara referência ao grande tema da novela: "até onde se chega com honestidade num País como o Brasil?"
Armações e vilanias ganharam um novo tom em Vale Tudo. Os vilões permaneceriam fazendo maldades e apimentando as tramas, mas quase nunca para destruir o outro, e sim por benefício próprio. No começo da trama, percebemos que a filha ingrata, Maria de Fátima, também tinha seu lado humano. Apesar de querer passar por cima da família para alcançar sucesso como modelo, ela nunca negou ajuda direta aos pais, a quem, mesmo que lá no fundo, ainda mantinha uma certa compaixão. Marco Aurélio (Reginaldo Faria), apesar de ser um chefe obcecado, grosso e oportunista, demonstrava clara preocupação com o filho Tiago (Fábio Villa Verde), incomodado com sua timidez e querendo ajudar, mesmo com seu modo chulo e machista, a colocar seus problemas de lado. Marco Aurélio também mostrava algum tipo de simpatia pelo primo, Renato Filipelli, ajudando-o, apesar de suas diferenças. Por outro lado, Odete Roitman (Beatriz Segall) encarou a vilã incondicional, aquela que só tinha amor a si e a sua grana. E ainda falando de armações, o que dizer de Ivan Meireles (Antônio Fagundes), que acabou preso por corrupção após um plano mirabolante de Odete?
Em 1988 (ano que a novela foi exibida), o Brasil estava se recuperando de seus piores anos de crise econômica e vivendo os reflexos de um governo que colocou milhões de pessoas na pobreza. Com o País desmoralizado aqui dentro e lá fora, muitos personagens refletem em suas atitudes o que é sobreviver dia-a-dia num lugar onde não se pode confiar no governo e tão pouco nas pessoas ao seu redor. Rubinho (Daniel Filho) é talvez o personagem mais afetado por esse cenário de crise. Apesar de seus esforços para ser pianista e se consagrar nos Estados Unidos, ele raramente consegue pagar as contas, sendo obrigado a sublocar seu apartamento de 28 mil cruzeiros por mês a Ivan. A novela aproveitava para fazer sua crítica ao império americano, bem como o Brasil. Tom Jobim era citado frequentemente pelo músico como um homem "aclamado lá fora", mas "ignorado pela massa brasileira". Sua gastura para conseguir um visto americano, bem como uma passagem, é certamente um momento para se compreender o que era o Brasil nos anos 1980. Enquanto hoje temos filas de brasileiros esperando seu visto no Consulado, naquela época tirar um sem renda fixa era praticamente impossível. A melancolia culmina na morte do personagem que era, sem sombra de dúvidas, o maior representante do dito "sou brasileiro e não desisto nunca".
Vale Tudo foi uma das últimas novelas a colocar o cigarro como personagem coadjuvante em cena, sem com isso, incentivar à prática. Raquel vivia dando broncas em Rubinho sobre o péssimo hábito. Por falar em hábitos, a novela também abriu espaço para a questão social do vício ao abordar o drama de Heleninha (Renata Sorrah), alcoólatra convicta que vivia dando seus vexames por conta dos goles a mais. Um cenário perfeito para as novelas de Manoel Carlos, mas que em 1988, estava bem fora dos padrões. Vale Tudo questionou, em cena, o drama dos viciados: eles deixaram de ser vagabundos e ganharam a simpatia do público pela luta.
Em cenários de crise econômica tão abordados na novela, nem pessoas com mestrado tinham o direito de colocar comida na mesa sem antes batalhar muito por isso. Ivan representava um desses personagens. Apesar de ter alcançado uma carreira gloriosa, seu diploma não foi capaz de salvá-lo da pindaíba e ele é obrigado a trabalhar como "operador de telex" para pagar pelo menos um pouco de suas contas. A novela também mostrou que um pouco de obsessão não faz mal a ninguém. Raquel era uma dessas mulheres sonhadoras que conseguiu subir na vida. Ao ver que a única coisa que sabia fazer bem era cozinhar, passou a vender sanduíches na praia para depois tornar-se a dona de uma rede de restaurantes industriais. Coisa boba, mas que seria padrão para as novelas seguintes.
Não pense que temas que saem nos jornais e aparecem em novelas foram criações de Manoel Carlos. Em Vale Tudo, isso era muito frequente. Como a crise econômica era plano de fundo na trama, muito se falou sobre a econômia - em diálogos sobre o aumento dos aluguéis e dos produtos básicos - e até sobre a poupança overnight, uma aplicação que ia direto para os cofres do governo e gerava rendimentos ilusórios de até 60% ao ano. Ilusórios porque em cenário de inflação extrema, os produtos chegavam a ter uma variação absurda de preços de um dia para o outro, bem como os rendimentos da tal poupança. Isso sem contar que se falou muito sobre a criminalidade em cidades como o Rio de Janeiro, os frequentes furtos e golpes a empresas e cidadãos, as taxas abusivas e ilegais cobradas pelos táxis cariocas e a corrupção da polícia e dos políticos, em especial.
Brasil, mostra tua cara
Quantas caras foram essas que a novela mostrou? Além de abordar a honestidade e a ambição num único cenário, Vale Tudo também escancarou tabus ao pelo menos tentar exibir o cotidiano de personagens homossexuais que constantemente encaravam o preconceito. Tiago, filho do canastrão Marco Aurélio, era um deles, embora nunca tivesse sido revelado que ele mantinha sentimentos pelo amigo, André (Marcelo Novaes). A irmã do personagem, Cecília (Lala Deheinzelin), que nutria um relacionamento abertamente gay, acabou sendo morta sem motivos no meio da trama. Vale Tudo foi prova que apesar de moderna e atual, nem todos os temas foram engolidos pelo grande público, que, neste caso, não quis mostrar "sua verdadeira cara".
Quem matou Odete Roitman?
Mistério dos treze últimos capítulos da trama, a morte de Odete Roitman (Beatriz Segall) deu o que falar. Depois disso, novelas como A Próxima Vítima, Torre de Babel, Belíssima e até a atual Passione usariam o agora clichê para prender o espectador. Prova de que mesmo o frescor de Vale Tudo pode parecer velho a longo prazo.
Do Terra

Saiba mais sobre “Insensato Coração”

Em janeiro, “Passione” abre espaço para “Insensato Coração”. A nova novela das nove da Globo, deve tocar em feridas da sociedade brasileira e abordar diferentes conflitos familiares. Tudo com a competência da afinada (e afiada) dupla Gilberto Braga e Ricardo Linhares, que assinam o texto. A direção geral é de Dennis Carvalho. 

Antônio Fagundes e Natália do Vale vivem o casal Raul e Wanda. “Trocando em Miúdos”, na voz de Maria Bethânia, será sua música-tema.
Os personagens buscam forças para suportar o peso dos anos de casamento e de outras interferências. Eles são os pais de Pedro (Eriberto Leão) e Léo (Fabio Assunção).
Eriberto Leão interpretará Pedro, um piloto de avião. Já no primeiro capítulo, o personagem salvará seu voo de um sequestro. Fábio Assunção dará vida ao vilão Léo, irmão de Pedro. Os dois são filhos de Raul e Wanda. 
Paola Oliveira será Marina, uma designer disputada pelos galãs já citados.

Glória Pires volta às novelas em um papel especialmente escrito para ela: a enfermeira Norma. A personagem terá um envolvimento amoroso com Léo (Fábio Assunção), formando uma dupla inescrupulosa. Déborah Secco, que faz parte do núcleo cômico do folhetim, será Natalie. Moradora do Vidigal (favela da Zona Sul carioca), a garota mudará de vida após participar de um reality show. Ricardo Tozzi viverá Douglas, irmão de Natalie, um pobretão que dará o golpe do baú em alguma desavisada.

Camila Pitanga interpretará uma irmã dedicada e totalmente do bem. Nada que lembre a prostituta Bebel de “Paraíso Tropical” (2007), último trabalho da atriz com os autores Gilberto e Ricardo. A bela Paloma Bernardi, que viveu a doce Mia de “Viver a Vida” (2009), será sua irmã na trama.
Lázaro Ramos e Milton Gonçalves viverão pai e filho. Lázaro será disputado pelas personagens de Deborah Secco e Camila Pitanga.

Cássio Gabus Mendes encarnará um jornalista avesso às novas tecnologias, como Twitter e blog. Eex-marido da personagem de Isabela Garcia, os dois não se suportam e estão sempre às turras, segundo Ricardo Linhares adiantou.

Luigi Baricelli será Oscar, um executivo casado com Gilda (Helena Fernandes) e pai de Vinicius (Thiago Martins). Este último, aliás, travará uma ferrenha briga com o personagem de Jonatas Faro, Rafa, pelo amor de uma garota.
Ainda no elenco:
Ana Beatriz Nogueira
Ana Lúcia Torre
Bete Mendes
Carla Lamarca
Daniel Marques
Deborah Evelyn (Eunice)
Eduardo Galvão
Fernanda Machado
Fernanda Paes Leme
Guilherme Piva
Herson Capri
Hugo Carvana
Leonardo Carvalho
Leonardo Miggiorin
Louise Cardoso
Marcelo Valle
Marcos Damigo
Maria Clara Gueiros (Bibi)
Nathália Timberg
Norma Blum
Petrônio Gontijo
Polliana Aleixo (Olívia)
Ricardo Pereira
Rosi Campos
“Insensato Coração” estreia dia 17 de janeiro de 2011.

Fábio Assunção pode deixar elenco de Insensato Coração

Ao que tudo indica, a próxima novela das 21h, Insensato coração, deverá sofrer mais um desfalque no elenco. Após Ana Paula Arósio ter deixado a trama, ainda no início das filmagens, os rumores são de que Fábio Assunção está prestes a deixar a novela. 
Gil Rodrigues/Esp. Aqui BH/D.A Press
De acordo com a coluna Telenotícias, do jornal O Dia, o ator teria faltado às gravações realizadas no Projac nos dias 25 e 27 de novembro, alegando incapacidade para trabalhar. Na tarde desta segunda-feira, a assessoria da Rede Globo divulgou nota à imprensa afirmando que Fábio se reúne hoje com os diretores da novela para decidir sua permanência ou não no elenco.
Vale lembrar que Fábio já abandonou o folhetim Negócio da China, em 2008, para se internar em uma clínica de reabilitação. No ano seguinte o ator assumiu publicamente a dependência química em uma entrevista ao Fantástico e só voltou à telinha após 10 meses de tratamento, na minissérie Dalva e Herivelton.
Paola Oliveira e Eriberto Leão gravam cena romântica em Floripa - Divulgação/TV Globo
Insensato Coração, de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, está sendo gravada a todo vapor em Florianópolis, Santa Catarina, desde o início de outubro. Com importantes sequências de atores Antonio Fagundes, Fábio Assunção, Natália do Valle, Gloria Pires e outros 22 atores do elenco, o diretor Dennis Carvalho comanda as cenas românticas de Paola Oliveira e Eriberto Leão, que interpretam os personagens Marina e Pedro. Na trama, o piloto é comprometido com Luciana (Fernanda Machado), mas descobre que ama Marina, melhor amiga de sua noiva.

Com estreia para janeiro de 2011, o folhetim exibe imagens belíssimas de vários pontos da capital catarinense, como a Ponte Hercílio Luz, a Lagoa da Conceição e diversas praias da ilha, totalizando 22 locações.
“A novela se passa basicamente no Rio de Janeiro, mas nos primeiros 60 capítulos temos uma ação importante com a família central da história morando em Florianópolis. Escolhemos a cidade porque é um lugar lindo e de ótimo astral, assim como várias outras do nosso País”, explicou Gilberto Braga.
Para dar vida à trama que assume o horário nobre da Globo, a direção contou com o apoio de aproximadamente mil profissionais que viajaram até a região Sul do país, onde ficam por mais de uma semana. Foram usados três caminhões para transportar todos os materiais das áreas de figurino, produção de arte e cenografia necessários às gravações.
“A receptividade do povo catarinense foi um dos pontos altos desta viagem. Trabalhar em Florianópolis foi prazeroso e eu fiquei muito feliz com o resultado. Acredito que estamos levando conosco um pouco da beleza desta região, que ambientará vários conflitos da história de Gilberto e Ricardo”, explica Carvalho, que dará sequência às gravações em locações externas no Rio de Janeiro.

Juliano Cazarré fará papel em Insensato Coração
Juliano Cazarré deixou o elenco do seriado Força-Tarefa – que volta ao ar no ano que vem – para ganhar o seu primeiro papel numa novela das oito. O ator estará em Insensato Coração, que estreia em janeiro, na Globo.
Seu personagem promete uma boa dose de mistério à história.
– Ele começa a novela como motorista de Vitória Drumond (Natália Timberg) e esconde um segredo que será revelado mais adiante – antecipa o autor de Insensato Coração, Ricardo Linhares.
Com informações do Terra e Portal UAI

domingo, 28 de novembro de 2010

Eva Wilma: "I'll be back"


ALTIVA (Eva Wilma) A vilã de A Indomada (1997) infernizou tanto a sobrinha Helena (Adriana Esteves) e a fictícia Greenville, que morreu queimada no último capítulo.

A Altiva, interpretada por Eva Wilma foi uma das melhores vilãs da tv. Além de horrivelmente má e megera, era também muito engraçada. Seu toque de humor vinham nas palavras em inglês que ela sempre dizia: "Of course", "My God". Inglês com sotaque nordestino, o que ficava muito engraçado.
A partir daí muita gente começou a gostar de vilões (da ficção, que fique bem claro). Sempre torcendo para finais surpreendentes, como vilões se dando bem.
A cena em que Altiva morre é demais. Ela tenta matar a 
personagem de Adriana Esteves , mas acaba morrendo queimada. Na cena, Eva Wilma está sensacional. Altiva se utiliza de jargões utilizados em toda a trama, como "Maria Altiva Pedreira de Mendonça e Albuquerque nunca morre", ou "Yes" muitas vezes, "My God", etc. 

Em baixo a cena da morte de Maria Altiva Pedreira de Mendonça e Albuquerque que eu encontrei no Youtube. Vale a pena ver.
E o melhor é que, ao morrer, ela aparece numa nuvem de fumaça sobre a cidade e promete vingança. É claro, como os vilões tradicionais, ela promete voltar, mas com um sonoro "I'll be back". Sensacional. 




"O Cravo e a Rosa" 2000/2001

"O Cravo e a Rosa" 

No dia 26 de junho de 2000 às 18 horas, a Rede Globo de Televisão levava ao ar o primeiro capítulo da novela "O Cravo a e Rosa". Foi escrita em 1965 por Ivani Ribeiro para a TV Excelsior e readaptada em 1974 por Sérgio Jockyman para a TV Tupi.
A novela é uma das tramas mais saudosas e queridas do grande público exibidas às 18 horas
O Cravo e a Rosa foi inspirada no clássico A Megera Domada, de William Shakespeare, com referências nas novelas A Indomável, de Ivani Ribeiro, de 1965, e, O Machão, de Sérgio Jockyman, de 1974. Graças à excelente química entre seus protagonistas, Julião Petrucchio (Eduardo Moscovis) e Catarina Batista (Adriana Esteves), e, o tom de comédia, O Cravo E A Rosa se tornou uma novela de boa audiência, com uma média geral de 30,6 pontos no horário

Trama/ Personagens:

Walcyr Carrasco estreava na TV Globo com uma comédia romântica inspirada no clássico A megera domada, de William Shakespeare. A novela se passa em São Paulo, em 1927, e narra o conflituoso romance entre o machista Petruchio (Eduardo Moscovis) e a feminista Catarina (Adriana Esteves).
Os protagonistas

Catarina Batista é uma jovem bonita, mas muito temperamental, a ponto de ganhar dos rapazes o apelido de “a fera”. Filha mais velha do banqueiro Nicanor Batista (Luís Mello), ela é rica, bem-educada e afinada com a causa do feminismo que começa a ganhar repercussão dentro da sociedade paulistana. Como suas amigas Lourdes (Carla Daniel) e Bárbara (Virginia Cavendish), igualmente feministas e virgens, Catarina está convencida de que homem nenhum presta e de que nunca se casará.

Porém, o que parecia impossível começa a se desenhar quando a mulher de Cornélio, a dissimulada e ambiciosa Dinorá (Maria Padilha), decide pôr as mãos no dinheiro do banqueiro Batista arranjando um casamento entre a doce Bianca e o seu irmão, Heitor (Rodrigo Faro).Para se livrar de Catarina, Dinorá decide entregar a dívida de Petruchio com Cornélio ao agiota Normando Castor (Cláudio Corrêa e Castro). Quando o agiota cobra a dívida a Petruchio e exige a fazenda como pagamento, Dinorá sugere ao fazendeiro o seu plano: ele deve seduzir Catarina e depois usar o dinheiro dela para pagar a dívida.
Desesperado, Petruchio aceita a sugestão de Dinorá e começa a fazer a corte à Catarina, se fingindo de submisso e pateta, e deixando que ela o manipule à vontade. A estratégia dá certo e, depois de muita confusão, os dois se casam.

A vida de casados se torna um inferno, já que os dois são extremamente geniosos, e Catarina tem freqüentes crises de cólera, durante as quais atira virtualmente tudo o que encontra ao redor na cabeça de Petruchio. Ainda assim, com o tempo, ela começa a perceber as qualidades do marido e termina se apaixonando por ele. Petruchio também se apaixona, mas nenhum dos dois dá o braço a torcer.
Ao final, Catarina dá à luz um casal de gêmeos. Ela e Petruchio prosperam nos negócios da Fazenda Santa Clara, felizes, sem implicâncias e individualismos. Depois do beijo dos dois na cena final, uma animação computadorizada mostra um casal de beija-flores que sobrevoa a fazenda carregando um camafeu dourado idêntico ao da abertura da novela. Eles o abrem em pleno ar e revelam as fotos de Petruchio e Catarina. Curiosidades:

1-Além de A megera domada, de Shakespeare, O cravo e a rosa trazia referências diretas à telenovela O machão, escrita em 1965 por Ivani Ribeiro para a TV Excelsior e readaptada em 1974 por Sérgio Jockyman para a TV Tupi e fio condutor do enrendo da novela. O autor Walcyr Carrasco conta que também se inspirou na peça Cyrano de Bergerac, escrita em 1897 pelo francês Edmond Rostand, para caracterizar o triângulo amoroso entre Edmundo, Bianca e Heitor.
2- O cravo e a rosa marcou o retorno à TV Globo do diretor Walter Avancini, depois de um longo afastamento.

3-Eduardo Moscovis conta que estava receoso em aceitar o papel de Petruchio, porque achava que o personagem, rude e machista, poderia ficar muito parecido com seu último personagem na televisão, o taxista Carlão de Pecado capital. Uma rápida conversa com Walter Avancini, que explicou o caráter cômico da novela, o fez mudar de idéia.
4-Ainda de acordo com Eduardo Moscovis, a química entre ele e Adriana Esteves – que já conhecia desde o início da carreira no teatro – foi perfeita em todas as cenas, mas o ator gostava das seqüências de agressão entre Catarina e Petruchio. Ele conta que se divertia muito, mas se machucava bastante também. Adriana Esteves se empolgava e batia para valer com escovas de cabelos, além de mirar com precisão os vasos que sua personagem atirava.
5- O cravo e a rosa foi vendida para países como Canadá, Letônia, Peru e Portugal. A partir de janeiro de 2003, foi reapresentada no Vale a pena ver de novo, atingindo índices de audiência surpreendentes para o horário.Foi umas das reprises que foi ao ar com menos tempo depois de ser exibida originalmente, apenas 1 ano e 10 meses do seu término, e teve média de 26 pontos de audiência.
6- Devido ao grande sucesso, a novela teve um esticamento de cerca de 70 capítulos.
Dados sobre a trilha sonora da novela:
O grande destaque da trilha sonora de O cravo e a rosa foi a canção de abertura, uma versão de Zeca Pagodinho para Jura, samba de Sinhô imortalizado em 1929 por Mário Reis.
Cena:

UM MOMENTO DA NOVELA:

.DIRETO DO TÚNEL DO TEMPO
"O Cravo e a Rosa" foi uma boa telenovela.Walcyr estreava com o pé direito na Rede Globo, pois a novela foi um grande sucesso.Tanto foi que voltou em menos de 2 anos após a exibição do último capítulo na exibição original.
Na épóca de reprise da novela, a concorrência sofria com audiências acima dos 25 pontos!
No dia da exibição do último capítulo na reprise a Astrid (na Band) disse:"Ainda tem alguém aí? Foi todo mundo ver o final da novela!".
Naquele dia o programa dela deu quase traço de ibope e a novela passou dos 30 pontos!Impressionante!
Todos adoravam as brigas entre Catarina e Petrucchio.Eram muito divertidas.E quando ela jogava alguma coisa para cima dele então.
Uma onda quando ele a chamava de "favo de mel" ou "onça" e ela ficava possessa.
Destaque para a atuação de Leandra Leal como a doce e ingênua Bianca, a atriz já mostrava um belo trabalho em início de carreira.
Destaque também para o Cornélio de Ney Latorraca, impagável como o corno manso e marido submisso e que depois tem uma virada na trama.Hilária também as cenas em que ele declarava seu ódio à gata "Pompom".Maria Padilha também ótima como a perversa e ácida Dinorá.
Outro casal divertido era a Mimosa(Sueli Franco) e Calixto (Pedro Paulo Rangel) que renderam momentos engraçados quando se beijavam. Destaque para a cena em que Mimosa engole uma mosca em uma das tentativas de beijar o Calixto.
Também o destaque é para Carlos Vereza e Carla Daniel (ótima como a feminista Lourdes)
Destaque especial para a ótima Marcela, de Drica Moraes. Como sempre perfeita em papéis de vilãs.
Enfim, uma novela bela, leve e descontraída. Saudades das brigas dos protagonistas, que valeria ver de novo mais uma vez!
O CRAVO E A ROSA
Autoria: Walcyr Carrasco e Mário Teixeira
Colaboração: Duca Rachid
Direção: Mário Márcio Bandarra e Amora Mautner
Direção geral: Walter Avancini
Período de exibição: 26/06/2000 - 09/03/2001
Horário: 18h
Nº de capítulos: 221
A trama, baseada na peça teatral A Megera Domada, de William Shakespeare, e na novela O Machão, de Ivani Ribeiro, teve Adriana Esteves e Eduardo Moscovis como protagonistas, Leandra Leal, Ângelo Antônio, Tássia Camargo e Luís Mello como co-protagonistas e Drica Moraes e Carlos Vereza como antagonistas.

Elenco em ordem de abertura
Ator            -         Personagem
Adriana Esteves - Catarina Batista
Eduardo Moscovis - Julião Petruchio
Drica Moraes Marcela Almeida
Leandra Leal Bianca Batista
Ângelo Antônio Prof. Edmundo
Pedro Paulo Rangel Calixto
Eva Todor Josefa/Desirrè
Taumaturgo Ferreira Januário Almeida
Tássia Camargo Joanna
Suely Franco Mimosa
Rodrigo Faro Heitor
João Vitti Jornalista Serafim
Vanessa Gerbelli Lindinha
Murilo Rosa Celso
Carlos Evelyn Fábio (Mudinho)
Carla Daniel Lurdes
Virgínia Cavendish Bárbara
Ana Lúcia Torre Neca (Leonor Fernandes)
Bia Nunnes Dalva
Miriam Freeland Candoca
Rejane Arruda Kiki Duprèe
Luís Antônio Nascimento Buscapé
Júlio Levy Cosme
Bernadeth Lyzio Berenice
Taís Miller Fátima
João Capelli Jorginho
Luís Mello como Nicanor Batista / Manoel
Ney Latorraca como Cornélio Valente
Maria Padilha como Dinorá Valente
Atores convidados
AtorPersonagem
Carlos Vereza Joaquim Almeida
Cláudio Corrêa e Castro Normando Castor
AtorPersonagem
Déo Garcez Ezequiel
Matheus Petinatti Teodoro
Paulo Hesse Delegado Sansão Farias
Sérgio Módena Ignácio
Gláucio Gomes gerente do hotel
Roney Villela bandido
Jamaica Magalhães Benedita
Rosane Corrêa Etelvina
Isaac Bardavid Dr. Felisberto
Castro Gonzaga Dr. Felisberto
Lúcia Alves Dra. Hildegard
Nelson Xavier médico
Nizo Neto François
Alexandre Barillari Homem que paga uma dívida à Petrucchio
Fontes:Memória Globo,Teledramaturgia e Wikipédia.

Novela Mico Preto

Mico Preto

Novela brasileira produzida e exibida no horário das 19 horas pela Rede Globo entre 7 de maio e 1 de dezembro de 1990, contou com 179 capítulos. Foi escrita por Euclydes Marinho, Leonor Bassères e Marcílio Moraes.


 
 







































































Enredo
A milionária Áurea Menezes Garcia anuncia aos três filhos, Zé Luís, Adolfo e Frederico, o seu casamento com o jovem Astor. Logo a empresária desaparece, deixando como seu procurador geral o funcionário público Firmino do Espírito Santo, desconhecido de todos.
Firmino é um homem honesto e sem ambições. Tem bom caráter, mas, em sua vida, tudo dá errado. De uma hora para outra, ele passa a ter enorme poder nas mãos, assume a direção das empresas de Áurea e tem que lidar com seus três ambiciosos filhos.
A partir daí, a trama une os mundos distintos de Áurea e Firmino, cuja noiva, Sarita, uma trapaceira que segue os passos da mãe, Erotildes e do padrasto Eugênio, é contratada para se casar com o deputado José Maria, solteirão e candidato a governador, que mantinha um discreto namoro com Zé Luís. Firmino, por sua vez, irá se envolver amorosamente com Cláudia, a simpática noiva de Frederico.


Elenco
Luís Gustavo - Firmino do Espírito Santo
Glória Pires - Sarita
José Wilker - Fred (Frederico Menezes Garcia)
Miguel Falabella - Zé Luís (José Luis Menezes Garcia) / Arnaldo Menezes Garcia
Louise Cardoso - Cláudia
Eva Wilma - Nenê
Tato Gabus Mendes - Adolfo Menezes Garcia
Geórgia Gomide - Erotildes
Mauro Mendonça - Honório
Márcia Real - Áurea Menezes Garcia
Marcos Frota - Astor
Sérgio Viotti - Plínio
Deborah Evelyn - Marisa
Luis Melo - Eugênio de Sá Matos
Maria Padilha - Amanda Menezes Garcia
Bia Seidl - Beatriz
Otávio Augusto - Lourival
Elias Gleizer - Caroço
Yara Côrtes - Cristina
Marcelo Picchi - José Maria
Oswaldo Loureiro - Coronel Belarmino
Marcelo Serrado - Robin
Daniela Camargo - Katherine Menezes Garcia
Charles Moeller - Jota (Júlio Menezes Garcia)
Renata Castro Barbosa - Irene
Deborah Secco - Denise Menezes Garcia
Stepan Nercessian - Detetive Palhares
Renata Fronzi - Amelinha
Marília Barbosa - Minervina
Marcélia Cartaxo - Divina
Suely Franco - Rosinha
Flávia Alessandra - Francisca
João Carlos Barroso - Waldisney
Analú Prestes - Líria
Mário Borges - Skiro
Fabrício Bittar - Denis Menezes Garcia
Guilherme Karan - apresentador do concurso Caras e Pernas
Desirée Vignolli - Lucilene
Marcos Oliveira - Alfredo
Sonaira D'Ávila - Célia
Carmem Mello - Jurema
Luís Magnelli - Contra-Filé
Abrahão Farc - Juca
Roberto Santana - Bola Sete
E Beth Goulart é a mais nova contratada da Record. A atriz estará na nova novela da emissora, escrita por Cristianne Fridman, que estreia no lugar de “Ribeirão do Tempo”. Ela começa a gravar em janeiro
Já Fernanda Machado e Tuca Andrada morrem no início de Insensato coração
Duas mortes vão surpreender o público nos primeiros capítulos de “Insensato coração”, a próxima novela das oito. A personagem de Fernanda Machado sofre um acidente durante um voo de bimotor. O avião estará sendo pilotado por Pedro (Eriberto Leão), seu ex-noivo, que vai sobreviver à queda, mas será tomado pela culpa. Quem também morre na trama é o personagem de Tuca Andrada, logo em sua volta à Globo, no primeiro capítulo.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Confira o elenco completo de Insensato Coração; Após crise, série Alice volta à HBO em dois bons telefilmes

Confira o elenco completo de Insensato Coração:
 Glória Pires; Natália do Vale; Maria Clara Gueiros; Eriberto Leão e Gabriel Braga Nunes

Ana Beatriz Nogueira; Ana Lúcia Torre; Paola Oliveira; Antonio Fagundes e Bete Mendes……

Camila Pitanga; Carla Lamarca; Cássio Gabus Mendes; Daniel Marques e Deborah Evelyn

Deborah Secco; Eduardo Galvão; Fernanda Machado; Fernanda Paes Leme e Guilherme Piva

Helena Fernandes; Herson Capri; Hugo Carvana; Isabela Garcia e Jonatas Faro

Lázaro Ramos; Leonardo Carvalho; Leonardo Miggiorin; Louise Cardoso e Luigi Baricelli

Marcelo Valle; Marcos Damigo; Milton Gonçalves; Nathália Timberg e Tainá Muller

Norma Blum; Paloma Bernardi; Petrônio Gontijo e Ricardo Pereira

Ricardo Tozzi; Rosi Campos; Thiago Martins e José Wilker (participação)

Após crise, série Alice volta à HBO em dois bons telefilmes





Andréia Horta no segundo telefilme de Alice, que a HBO exibe aos sábados 
O título Alice - Um Especial em Duas Partes não traduz com precisão o conteúdo do material que a HBO exibe a partir de hoje para toda a América Latina. Remete a um seriado de TV, mas não é bem isso. Alice - Um Especial... são dois bons telefilmes quase independentes um do outro. Cinema feito para televisão, com câmeras digitais de alta definição.
Quem não viu a primeira temporada de Alice pode tranquilamente assistir a Um Especial em Duas Partes que não ficará "boiando".
Em Alice, Andréia Horta é uma jovem mulher que vem de Tocantins para São Paulo para enterrar o pai, que morrera ao pular do 20º andar de um prédio. Ela pretendia voltar logo para casa, levando apenas um "edredon barato", porém, sob pretexto de ter que resolver burocracias, vai ficando e se envolvendo em uma história urbana, moderna, ambientada numa São Paulo contemporânea e noturna.
Alice - Um Especial em Duas Partes retoma a história de Alice dois anos depois. "Cansada de dar murro em ponta de faca", ela passa o primeiro "episódio" (O Primeiro Dia do Resto de Minha Vida) a procurar um apartamento para morar. Quer se casar com com Nicholas (Vinicius Zinn).
No segundo (A Última Noite), após flagrar o namorado dando em cima de outra mulher, ela se envolve em uma absurda trama em que tenta salvar do suicídio um jovem artista plástico expressionista, alguém que "conhece" ao atender a um telefone público que toca em um viaduto do centro paulistano.



Andréia Horta e Silvia Lourenço no primeiro telefilme,
Os dois "episódios", ou melhor, os dois telefilmes de 80 minutos cada um, são bastante diferentes um do outro, embora se complementem. O primeiro, dirigido pelo cineasta Karim Aïnouz (Madame Satã, O Céu de Suely), é diurno, se desenvolve lentamente, numa narrativa que lembra a de filmes latino-americanos em que reflexões filosóficas são mais importantes do que ações.
Já o segundo telefilme, dirigido por Sérgio Machado (Quincas Berro D'Água), que assina o roteiro dos dois, é noturno, se desenvolve mais rapidamente, é mais televisivo, cheio de viradas e tenso, quase um pesadelo.
Coproduzido pela Gullane Filmes, com recursos de incentivos fiscais à produção independente, os dois telefilmes de Alice são uma boa e criativa solução para o adiamento da segunda temporada da série.
Devido à crise econômica mundial de 2008, canais internacionais como a HBO postergaram ou reviram investimentos importantes. A segunda temporada de Alice, que custaria pelo menos os R$ 13 milhões da primeira, ficou, a princípio, para 2012. Para que a série não fosse esquecida pelos fãs, resolveu-se produzir os dois telefilmes, em que cada um dos dois diretores-gerais do projeto imprimem suas marcas.
O primeiro telefilme passa hoje, às 21h, no HBO standard, e amanhã, às 23h30, no HBO HD. O segundo vai ao ar no próximo fim-de-semana, nos mesmos horários.