Em "Passíone", novela de Sílvio de Abreu, exibida pela Rede Globo, às 21h, os atores Francisco Cuoco e Irene Ravache, o casal Olavo e Clô, se tornaram o par preferido do público e o mais engraçado da trama.
Francisco Cuoco, aos 77 anos, faz parte da geração dos grandes galãs da teledramaturgia brasileira, ao lado de Carlos Alberto, Cláudio Marzo e Tarcísio Meira. Ele é um ator tipicamente de TV embora possua formação em artes teatrais, mas elegeu o meio televisivo como sua fonte de expressão e a ele se dedica quase que exclusivamente nos últimos anos, com poucas participações em teatro e cinema.
Seu humor é o do tímido, feito de observações súbitas, agudas e cortantes que transmitem acidez aos tipos cômicos – ou quase cômicos – que por vezes lhe são dados para representar. Ele é um dos mais fiéis representantes do belo como expressão de bondade. Carismático e elegante em cena.
(Elza Gomes, Cuoco e Mário Lago em "Cuca Legal"). Sua primeira telenovela foi “Renúncia”, escrita por Walter Negrão, exibido pela TV Record, em 1965, na qual já estreou como protagonista, ao lado da atriz Irina Grecco. A partir daí, Cuoco foi emendando um trabalho atrás do outro, sempre revestido da aura de galã dos sonhos das telespectadoras, posto dividido na época com Carlos Zara, Tarcísio Meira e Hélio Souto.
Participou de novelas na TV Tupi e, principalmente, na TV Excelsior, onde viveu o Dr. Fernando, protagonista de “Redenção”, a telenovela que até hoje mantém o recorde de permanência no ar, com 596 capítulos exibidos ao longo de dois anos. Ainda, teve posição de destaque no enredo de “Sangue do meu sangue”, exibida em 1969.
(Renata Sorrah, Cuoco e Vanda Lacerda em "Assim na Terra como no Céu"). Transferiu-se para a Rede Globo em 1970, e seu primeiro trabalho na emissora foi à telenovela “Assim na Terra Como no Céu”, de Dias Gomes, na qual viveu o protagonista Vítor Mariano, um padre que abandonou a batina para se casar e teve seus planos frustrados pela morte misteriosa da noiva.
Em seguinda, ele viveu Gilberto Athayde em "O Cafona", de Bráulio Pedroso, um personagem que fez muito sucesso pelo seu lado engraçado e na parceria com a atriz Marília Pêra. A partir daí, fez sucessivos trabalhos que levaram a assinatura de Janete Clair, que o tinha como um de seus atores preferidos.
( O ator em "Assim na Terra como no Céu").
Para ele, Janete Clair criou o Cristiano Vilhena, de “Selva de Pedra”, o jornalista Alex de “O Semideus”, o taxista "Carlão" - trabalho muito elogiado de Cuoco na primeira versão da novela “Pecado capital” -, o misto de mocinho e vilão "Herculano" de “O Astro”, o ambicioso Tião Bento em “Sétimo Sentido” e o político Lucas em “Eu prometo”.
(Dina Sfat e Cuoco em "Os gigantes").
(Cuoco e Regina Duarte em "Selva de Pedra").
Também fez as novelas “Negócio da China” (Evandro Fontanera), “Duas Caras” (ele mesmo/participação especial), “Casos e Acasos” (Feldman/Edgar), “Toma Lá, Dá Cá” (Dr. Pauleta), “Amazônia, de Galvez a Chico Mendes” (Augusto/terceira fase), “Cobras e Lagartos” (Omar Pasquim), “América” (Zé Higino/José da Silva Higino), “Da cor do pecado” (Pai Gaudêncio), “A Grande Família” (Oduvaldo Carrara/pai de Agostinho), “O clone” (Padre Matiolli), “As filhas da mãe” (Fausto Cavalcante), “A próxima vítima” (Hélio Ribeiro), “Tropicaliente” (Gaspar Velasquez), “Deus nos acuda” (Otto Bismark), “Lua cheia de amor” (Diego Miranda/Esteban Garcia), “O salvador da pátria” (Severo Toledo Blanco), “O Outro” (Paulo Della Santa/Denizard de Matos), “Os Gigantes” (Chico/Francisco Rubião), “Feijão Maravilha” (delegado/participação), "Saramandaia” (Tiradentes/participação), “Cuca Legal” (Mário Barroso), “Sangue do Meu Sangue” (Carlos e Lúcio), “Legião dos Esquecidos” (Felipe), “Redenção” (Dr. Fernando Silveira), Almas de pedra (Felipe) e “Renúncia” (Miguel), entre outros.
(O ator em "O Astro").
(Cuoco, Glória Menezes e Tarcísio Meira em "O Semideus").
Todas as informações deste texto e as imagens são de sites e blogs como Teledramaturgia e Nostalgia, entre outros da internet.
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