sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Homenagem à Eva Wilma

Homenagem Eva Wilma

Eva Wilma Rilfles (São Paulo, 14 de dezembro 1933) é uma atriz brasileira de ascendência alemã. Foi casada com os atores John Herbert, com quem teve dois filhos, chamados Vivien e John Jr. e com Carlos Zara, por 23 anos.
Biografia Eva Wilma iniciou sua carreira como bailarina clássica aos 14 anos. Logo passou a fazer parte do São Paulo Ballet de Maria Oleneva e, em 1953, apresenta-se no Theatro Municipal de São Paulo jundamente com o corpo de ballet do IV Centenário de São Paulo. O Produtor e Diretor do TBC (Teatro Brasileiro de Comédia), José Renato, chamou-a para formar a primeira turma de teatro de arena, onde atuou com grandes astros e estrelas na época nos espetáculos, Judas em Sábado de Aleluia, Uma mulher e Três Palhaços, depois, teve grande repercussão ao fazer trabalhos como Boeing-Boeing, O Santo Inquérito, A Megera Domada e Black-Out, peça produzida e dirigida por John Herbert. Fez Um Bonde Chamado Desejo, Pulzt, Esperando Godot, dirigiu Os Rapazes da Banda, depois participou de Quando o Coração Floresce, Queridinha Mamãe, onde recebeu o Molière de Melhor Atriz e O Manifesto.


Em 1952, o diretor italiano Luciano Salce convidou-a para fazer um participação como figurante no filme Uma Pulga na Balança na Companhia Cinematográfica Vera Cruz, simultaneamente, participou do documentário do IV Centenário de São Paulo Se a Cidade Cantasse do diretor Tito Banini. Protagonizou dois filmes ao lado de Procopio Ferreira: O Homem dos Papagaios e A Sogra, ambos do diretor Armando Couto, e o drama de José Carlos Burle, O Craque. Foi a estrela da cinebiografia do cantor Francisco Alves:Chico Viola Não Morreu, de Roman Vanoly Barreto, em co-produção com a Atlântida e Sonefilme da Argentina. Volta a trabalhar com José Carlos Burle em uma comédia, O Cantor e o Milionário.
Atuou no policial Cidade Ameaçada de Roberto Faria, na aventura A Ilha de Walter Hugo Khouri e no suspense O Quinto Poder de Alberto Pieralisi. Começa a trabalhar em co-produções etrangeiras,A Moça do Quarto 13 do americano Richard Cunha, simultaniamente, trabalha em filmes sob os olhos do alemão Horst Hachler como Noites Quentes em Copacabana e Convite ao Pecado. Premiada no Brasil e exterior, Eva Wilma, participa do filme São Paulo S/A do diretor Luiz Sérgio Person, onde interpreta Luciana, a jovem esposa ambiciosa de um alto funcionário da indústria paulista em busca de ascensão social. Depois, ela participa de comédias como A Arte de Viver Bem, episódio 1: A Incoveniência de Ser esposa, baseada na peça homônima de de Silveira Sampaio, sob direção de Fernando de Barros, da co-produção Brasil-México,Juegos Peligrosos, episódio 2: Divertimento do diretor mexicano Luiz Algoriza e Cada Um Dá O Que Tem, episódio 2: Cartão de Crédito, sob direção de John Herbert. De Ricardo Bandeira faz uma pequena participação no filme religioso O Menino Arco-Íris ( A Vida de Jesus Cristo).
Representa a abnegada mãe de um jogador de futebol em Asa Branca, um sonho brasileiro do diretor Djalma Limongi Batista, e o Feliz Ano Velho de Roberto Gervitz. Paticipou dos filmes Person, Veias e Vinhos. O Signo da Cidade de Bruna Lombardi e A Guerra dos Vizinhos do diretor Rubens Xavier
Na televisão Eva Wilma estreou em 1953, quando Cassiano Gabus Mendes convidou-a para atuar no seriado Namorados de São Paulo, ao lado de Mário Sérgio. Posteriormente, Gabus Mendes mudou o título da série para "Alô, Doçura", e esta foi protagonizada por Eva Wilma e John Herbert durante dez anos. O seriado entrou para o Guiness Book como o mais longo do país e, Eva Wilma, recebeu o Troféu Imprensa 1964 como Destaque do ano.

John Herbert e Eva Wilma formaram o principal casal da televisão brasileira dos anos 50 e 60, depois do sucesso em Alõ Doçura, eles trabalharam na Record, protagonizando duas novelas: Comédia Carioca e Prisioneiro de um Sonho de Roberto Faria. O Casal retorna à TV Tupi e fazem trabalhos importantes como A de Amor e Confissões de Penélope, antes Eva Wilma comove os telespectadores como a meiga Ana Maria de Ana Maria Meu amor, faz Fatalidade e a vilã Jane de Angústia de Amar, novela baseada no filme O Que Aconteceu a Baby Jane?. Recebe reconhecimento internacional ao trabalhar em O Amor Tem Cara de Mulher do mestre Cassiano Gabus Mentes e recebe o Troféu imprensa de 1966 de atriz revelação. Atuou em Nenhum Homem é Deus de Lauro César Muniz.

Nos anos 70, o rosto de Eva Wilma é referência no Teatro, Cinema e TV, tornou-se ao lado do Carlos Zara um dois principais pares românticos da televisão brasileira, onde juntos trabalharam em novelas de grande sucesso, teleteatros e especias, pois Carlos Zara foi até 1977 o diretor de teledramaturgia da extinta TV Tupi.

Atua em novelas importantes como Meu Pé de Laranja lima, onde interpreta a uma mulher amarga, Jandira e a sonhadora Gabriela emNossa Filha Gabriela, , ambas da Ivani Ribeiro, na trama A Revolta dos Anjos da psicologa Carmem Silva ela interpreta a prudente Silvia.

Em 1973, Eva Wilma detona ao interpretar as gêmeas Ruth e Raquel de Mulheres de Areia/ versão 73 novela de Ivani Ribeiro, que é sucesso nacional e internacional, popularmente chamada de Vivinha pelos colegas, ela trabalha em novelas de sucesso da Ivani Ribeiro, A Barba Azul e A Viagem/ versão 75. Depois, participa de novelas do Sérgio Jackymann, O Julgamento e Roda de Fogo. Faz o remake de O Direito de Nascer e chega a participar das gravações da novela Maria de Nazaré, que por problemas internos da emissora paulista nunca chegou a ser levada ao ar.

Com o fim da TV Tupi em 1980, Eva Wilma é contratada definitivamente pela Rede Globo, onde exerce seu lado humorístico nas novelas Plumas e Paetês e Elas por Elas, faz a esquizofrênica Laura de Ciranda de Pedra, a autoritária Francisca Moura Imperial de Transas e Caretas, novela onde o nome de sua personagem era uma leve crítica ao FMI, depois vieram a engraçada Angelina de De quina pra Lua, a ex-militante política que sofreu os horrores da ditadura militar, Maura, de Roda de Fogo, o sucesso Sassaricando e muitas outras novelas marcantes: Pedra sobre Pedra, Pátria minha e A Indomada, onde interpretou a cômica vilã Maria Altiva Pedreira Mendonça de Albuquerque.
Atuou em História de Amor, onde o autor Manuel Carlos criou um personagem só para ela, fez também grandes produções como O Rei do Gado, Esperança, Começar de Novo e Desejo Proibido. Sempre participou de grandes séries, em especial, Mulher e, logo após, Os Maias, Um Só Coração e JK. Sempre participando em personagem de destaque, a atriz mostra-se sempre presente. Dona de um caráter fascinante, Eva Wilma vem acumulando sucessos e prêmios ao longo de sua trajetória artística, sendo uma das maiores atrizes da teledramaturgia brasileira. Eva Wilma resgata o prazer em atuar na televisão 
Gabriela Germano
do Terra TVEva Wilma 
Aos 76 anos de idade e 56 de carreira, Eva Wilma diz que brinca trabalhando. E como a fria e gananciosa Cândida, de Desejo Proibido, a atriz tem voltado à infância. "Em algumas cenas a gente volta a ter 7 anos de idade. O melhor para o ator é isso, poder se divertir com o texto", confirma a veterana. 
A vilã da trama das seis da Globo é mais uma que a atriz deve guardar com carinho. Vai juntar a inesquecíveis figuras como as gêmeas Ruth e Raquel, na primeira versão de Mulheres de Areia, da Tupi, Maria Altiva, de A Indomada, e Hilda Pontes, de Pedra Sobre Pedra. 

O folhetim à moda antiga de Walther Negrão é o tipo de trabalho que Eva gosta de fazer. É o estilo de trama que lhe dá prazer. A atriz pode até achar que o ofício de interpretar é uma gostosa brincadeira, mas defende que teledramaturgia é algo sério. 

"As novelas se tornaram quase um programa de humor. E aí perde o sentido. Não dá para deixar de lado o romantismo e a boa história", defende a atriz. 

Você reclamou que as novelas estavam apelativas demais e deixaram de ser interessantes. O fato de Desejo Proibido ser uma trama à moda antiga foi o que a atraiu? 
Foi um dos motivos. O que me atrai para um trabalho é a proposta do autor. A evolução das novelas as levou para um caminho que as transforma quase em um programa de humor. 

E acho que aí fica sem sentido, sem romantismo. A essência do folhetim não pode ser deixada de lado. Seja no horário das seis, das sete ou das nove, é preciso saber contar uma história e despertar a curiosidade do telespectador, para que ele queira saber o que vai acontecer no próximo capítulo. 

Procuro sentir se a personagem tem uma história verdadeira e se posso interpretá-la com prazer, acima de tudo. Isso depende muito do autor, dos diretores e dos parceiros de cena. 

Qual é o prazer que você encontra na personagem Cândida?
A história dela, contada na sinopse, me atraiu de cara. As relações de Cândida com o personagem Viriato no passado é que ocasionaram o que ela é no momento atual da novela. Há uma trajetória, uma história que contextualiza a personagem. 

Algumas vilãs de sua carreira marcaram muito, como a Raquel da primeira versão de Mulheres de Areia e mais recentemente a Maria Altiva, de A Indomada. Você acha que é mais lembrada pelas malvadas que fez do que pelas heroínas? 
As vilãs de novela são as desencadeadoras das ações e a consciência crítica do autor. Elas ironizam tudo. Então, de certa maneira, essas personagens também podem ser a consciência crítica do público. 

Mas não tenho preferência por vilãs ou heroínas, tenho preferência por bons papéis. Em Desejo Proibido, eu e o Lima Duarte fazemos cenas em que voltamos aos 7 anos de idade. Um faz birra para o outro. Saímos um pouco do texto e brincamos. Isso dá prazer, é a essência do ator. 

Você volta a trabalhar com o Lima depois de 15 anos, a última vez foi em Pedra Sobre Pedra, em 1992...
Foi, e surpreendentemente também a primeira. Por mais estranho que possa parecer, nunca tínhamos trabalhado juntos antes. Mas as pessoas nos vêem como grandes parceiros porque fizemos basicamente a mesma escola. 

Éramos da Tupi. Ele estava na inauguração e eu não, porque ainda fazia minhas experiências como bailarina clássica. Entrei na emissora em 1953 e sempre cruzei com ele nos corredores. Apreciava o trabalho do Lima desde o início. 
Mas só em Pedra Sobre Pedra nos encontramos. A gente discutia muito nos bastidores porque minha personagem, a Hilda Pontes, era a esposa e ele defendia muito mais a outra, a Pilar Batista, de Renata Sorrah. 
Então ele defendia que minha personagem tinha de ser mais submissa e eu dizia que não. No final da novela o autor me deu páginas e páginas para mostrar que eu não era submissa (risos). 
Com 54 anos de carreira, há muitos personagens e trabalhos que fazem você recordar histórias como essa?
Muitos. A Maria Altiva de A Indomada, Mulheres de Areia e até mesmo Ciranda de Pedra, que vai ser refeita agora, me trazem boas lembranças. Não sou saudosista, mas sinto prazer em recordar. E o que me faz ter carinho por esses trabalhos é a oportunidade que tive de brincar. 
O significado da palavra representar na língua portuguesa é pobre. Tinha de ser como no inglês, no francês ou no alemão, que significa brincar. Às vezes sinto falta de cenas legais, mas procuro me divertir em todas. Sou uma atriz que consegue tornar o trabalho na tevê prazeroso. 
A televisão ainda consegue surpreender você?
Prefiro surpreendê-la. Autor, diretor e ator têm o mesmo objetivo: entreter o público emocionando e divertindo. O humor é essencial em tudo na vida. Fiz vários trabalhos profundos ao longo da carreira e mesmo nos momentos mais dramáticos eu conseguia fazer rir. 
Isso é meio chapliniano. Posso parecer pretensiosa, mas Chaplin era assim. Mostrou momentos dramáticos sem perder o humor. O que vem para as minhas mãos, eu uso. Chance a gente agarra e faz acontecer. 
Em uma edição do programa Estrelas, da Globo, você agradeceu a apresentadora Angélica por tê-la entrevistado no "banco de reservas". O que você quis dizer com isso?
Eu fiquei um bom período no banco de reservas da televisão. Me senti como um jogador de futebol. Mas acho normal que uma empresa como a Globo, com um elenco de primeiríssimo time, se dê a esse luxo. 
É até bom porque a gente pode se reciclar e o público não cansa de ver a nossa cara. Durante esse tempo não deixei de fazer teatro. Não desprezo o meu trabalho no cinema e muito menos na televisão, que é o entretenimento único da maioria da população. 
Mas a arte do ator evolui no espaço cênico livre, direto com o público. E isso acontece no teatro. Eu preciso sempre voltar a esse espaço para continuar evoluindo. É como estudar constantemente, fazer mestrado, doutorado. 
Você tem algum ressentimento em relação à carreira?
É uma sabedoria de vida usar os obstáculos e dificuldades para vencer. Se você me perguntar se gosto de fazer novela, peça e filme ao mesmo tempo, eu vou responder que preferiria fazer um por vez. 
Mas as dificuldades de uma carreira são tantas que quando uma chance aparece você não pode jogar fora. Ou optar e dizer com convicção: não vou fazer. É preciso saber escolher. 
Incansável sonhadora
Com 56 anos de carreira, Eva Wilma diz estar longe de ter realizado todos os seus desejos na profissão. Desde que estreou em 1953, na Tupi, a atriz sempre esteve envolvida em produções de sucesso. O primeiro trabalho na emissora, inclusive, ficou no ar por 10 anos. 

Em Alô Doçura, ela contracenou com o ator John Herbert, com quem se casou em 1955, manteve a união por 20 anos e teve dois filhos. Protagonizou as primeiras versões de Mulheres de Areia, A Viagem e, já na Globo, também esteve em projetos especiais como o seriado Mulher, exibido por dois anos e em que contracenou com o marido Carlos Zara. 
"Foi um trabalho que deixou saudades. Minisséries e seriados permitem que a gente faça um trabalho de melhor qualidade", defende Eva. A veterana questiona ainda a pouca quantidade de especiais que a Globo leva ao ar atualmente. 
"De 50 ao início dos anos 80, esses programas representavam a ousadia artística da televisão", justifica ela. Eva recorda especiais que lhe renderam prêmios, como Negro Léo, em 1986, e questiona: "Sei que custam caro, mas não vale a pena pelo prestígio e a satisfação que trazem?" 
No teatro, Eva também afirma que ainda tem muitos projetos a fazer. Vontade não falta. Só não há incentivo. "Queria montar uma peça com 20 atores e ficar ensaiando três meses. Mas no Brasil é inviável economicamente", lamenta a atriz. 
Herança alemã
Eva Wilma atribui aos seus pais o gosto pelas artes. Filha de um alemão e uma descendente de judeus russos, a atriz desde cedo teve contato com a música e a dança. "Minha mãe sempre me estimulou a me dedicar aos estudos e ao balé da mesma forma", destaca Eva. 
É do balé que ela diz ter herdado a displicina que a atuação exige. Mas outra lembrança que ela guarda é a influência musical que sempre teve em casa. "Meu pai gostava de cantar e a gente tocava piano juntos", recorda. 
Trajetória Televisiva
# Alô Doçura (Tupi, 1953).
# Fatalidade (Tupi, 1965) - Maria Tereza.
# Ana Maria, Meu Amor (Tupi, 1965) - Ana Maria.
# O Amor Tem Cara de Mulher (Tupi, 1966) - Marcela.
# Angústia de Amar (Tupi, 1967) - Patrícia.
# As Confissões de Penélope (Tupi, 1969) - Penélope.
# O Meu Pé de Laranja Lima (Tupi, 1970) - Jandira.
# Nossa Filha Gabriela (Tupi, 1971) - Gabriela.
# A Revolta dos Anjos (Tupi, 1972) - Sílvia.
# Mulheres da Areia (Tupi, 1973) - Ruth/Raquel.
# A Barba Azul (Tupi, 1974) - Jô Penteado.
# A Viagem (Tupi, 1975) - Dinah.
# O Julgamento (Tupi, 1976) - Sônia.
# Roda de Fogo (Tupi, 1978) - Rebeca.
# O Direito de Nascer (Tupi, 1978) - Maria Helena.
# Plumas & Paetês (Globo, 1980) - Rebeca.
# Ciranda de Pedra (Globo, 1981) - Laura.
# Elas por Elas (Globo, 1982) - Márcia.
# Guerra dos Sexos (Globo, 1983) - Bette.
# Transas e Caretas (Globo, 1984) - Francisca.
# De Quina pra Lua (Globo, 1985) - Angelina. 
# Roda de Fogo (Globo, 1986) - Maura Garcez.
# Sassaricando (Globo, 1987) - Penélope.
# Mico Preto (Globo, 1990) - Nenê.
# Pedra Sobre Pedra (Globo, 1992) - Hilda Pontes.
# Anos Rebeldes (Globo, 1992) - Joana.
# O Mapa da Mina (Globo, 1993) - Tatiana.
# A Madona de Cedro (Globo, 1994) - Maria.
# Pátria Minha (Globo, 1994) - Teresa.
# História de Amor (Globo, 1995) - Zuleika.
# O Rei do Gado (Globo, 1996) - Marieta.
# A Indomada (Globo, 1997) - Maria Altiva.
# Mulher (Globo, 1998) - Martha.
# Os Maias (Globo, 2001) - Maria da Cunha.
# O Quinto dos Infernos (Globo, 2002) - Rainha Maria.
# Esperança (Globo, 2002) - Rosa.
# Começar de Novo (Globo, 2004) - Lucrécia.
# JK (Globo, 2006) - Dona Luisinha.
# Desejo Proibido (Globo, 2007) - Cândida.






































































































































































































































































































































































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Carreira
Na televisão

1965 - Comédia Carioca .... Linda (TV Record/TV Rio)
1965 - Fatalidade .... Fernanda (TV Tupi)
1965 - Prisioneiro de um Sonho .... Laura/Sandra/Sílvia (TV Record)
1966 - Ana Maria, Meu Amor .... Ana Maria (TV Tupi)
1966 - Angústia de Amar .... Patrícia (TV Tupi)
1966 - O Amor Tem Cara de Mulher .... Marcela/Roseli (TV Tupi)
1968 - Nenhum Homem é Deus .... Diana (TV Tupi)
1970 - O Meu Pé de Laranja Lima .... Jandira (TV Tupi)
1971 - Nossa Filha Gabriela .... Gabriela (TV Tupi)
1972 - A Revolta dos Anjos .... Sílvia Brandão (TV Tupi)
1973 - Mulheres de Areia .... Rute / Raquel (TV Tupi)
1974 - A Barba Azul .... Jô Penteado (TV Tupi)
1975 - A Viagem .... Dinah Toledo (TV Tupi)
1976 - O Julgamento .... Sônia (TV Tupi)
1978 - O Direito de Nascer .... Maria Helena Zamora de Juncal (TV Tupi)
1978 - Roda de Fogo .... Giovanna (Gil) (TV Tupi)
1979 - Como Salvar Meu Casamento .... Dra. Lúcia (TV Tupi)
1979 - Maria Nazaré .... Maria (TV Tupi)
1980 - Plumas e Paetês .... Rebeca
1981 - Ciranda de Pedra .... Laura Prado
1982 - Elas por Elas .... Márcia Lopes Pereira
1983 - Champagne .... dona da casa
1983 - Guerra dos Sexos .... Bárbara
1984 - Transas e Caretas .... Francisca Moura Imperial
1985 - Um Sonho a Mais .... amiga de Renata
1986 - De Quina pra Lua .... Angelina Jesus Batista
1987 - Roda de Fogo .... Maura Garcez
1987 - Sassaricando .... Penélope Bacelar
1988 - Que Rei Sou Eu? .... Marquesa
1990 - Mico Preto .... Nenê
1992 - Pedra sobre Pedra .... Hilda Pontes
1993 - O Mapa da Mina .... Tatiana Torres de Almeida
1994 - Pátria Minha .... Teresa Pellegrini
1995 - História de Amor .... Zuleika Viana Sampaio
1996 - O Rei do Gado .... Marietta Berdinazzi
1997 - A Indomada .... Maria Altiva Pedreira de Mendonça e Albuquerque
2002 - Esperança .... Rosa
2004 - Começar de Novo .... Lucrécia Borges
2006 - Páginas da Vida .... Desembargadora Laura Torgano
2007 - Desejo Proibido .... Cândida Novais de Toledo
[editar] Minisséries, Teleteatros de Vanguarda, Seriados
1953 - Namorados de São Paulo .... várias personagens (TV Tupi)
1954/1963 - Alô Doçura .... várias personagens (TV Tupi)
1965 - Hit Parede .... (TV Rio/RJ)
1964 - Viajante Rodoviári...(quinto episódio da série) (TV Tupi)
1966 - A... de Amor .... Lúcia (TV Tupi)
1969 - Confissões de Penélope .... Penélope (TV Tupi)
1970 - A Arte de Amar Bem .... Inês (Seriado/Tv Tupi)
1975 - Blanche de Bois .... (teleteatro Tupi) (TV Tupi)
1975 - Nem Eva Nem Wilma, Simplesmente Vivinha .... (Especial de Final de Ano TV Tupi)
1976 - Antígona .... (teleteatro Tupi) (TV Tupi)
1976 - Cyrano de Bergeree(teleteatro tupi) (TV Tupi)
1976 - Dois mil anos de teatro .... (Especial - TV Globo)
1981 - Malu Mulher
1983 - Alice - Alice .... Alice
1983 - O Menini do Arco-Íres .... Leila (Caso Especial/TV Globo)
1984 - A Bolsa e a Vida
1986 - O Nego Léo
1990 - Delegacia de Mulheres
1991 - As pessoas da sala de jantar
1992 - Anos Rebeldes .... Joana
1993 - A Madona de Cedro .... Maria
1993 - Viagem sem volta .... (Especial - TV Globo)
1998/1999 - Seriado Mulher .... Dra. Marta Correia Lopes - (Seriado - TV Globo)
2001 - Os Maias .... Maria da Cunha
2001 - Os Normais .... Episódio: Fazer as pazes é normal - TV Globo
2002 - O Quinto dos Infernos .... D. Maria I
2004 - Um Só Coração
2006 - Clara e o Chuveiro do Tempo .... Vó Bila
2006 - JK .... Luisinha Negrão (segunda fase)
2006 - Começar de Novo Lucrécia Borges
2007 - Desejo Proibido - Cândida
2009 - Norma como a mãe Cassio Gabus
Grande Teatro Tupi dos Anos 50
1955 - Hamlet
1956 - Edipo Rei
1958 - Torfuno
1959 - Casa de bonecas
No cinema
1953 - Ângela
1953 - O Homem dos Papagaios
1953 - Uma Pulga na Balança
1954 - A Sogra
1954 - Chico Viola Não Morreu....Maria das Trançinhas
1954 - O Craque
1957 - Se a Cidade Contasse
1958 - O Cantor e o Milionário .... Laura
1960 - Assassinato em Copacabana .... Jaqueline
1960 - Cidade Ameaçada
1961 - A Moça do Apartamento 13
1962 - O Quinto Poder
1963 - A Ilha
1963 - Mord in Rio .... Leila
1964 - Convite ao Pecado
1964 - Noites Quentes de Copacabana - Co-produção Brasil/Alemanha
1964 - O Quinto Poder
1965 - São Paulo S/A .... Luciana
1967 - Juegos Peligrosos .... Lucía - Co-produção Brasil/México
1968 - A Marcha
1969 - Teste na Universal Pictures, Hollywood, com Alfred Hitchcock para o filme Topázio
1970 - A Arte de Amar Bem .... Inês
1975 - Assim Era a Atlântida
1975 - Cada um Dá o que Tem
1980 - Asa Branca - Um sonho brasileiro
1981 - O Menino Arco-Íris
1986/1987 - Feliz Ano Velho .... Lúcia
2003 - Person
2006 - Veias e Vinhos
2007 - O Signo da Cidade
2007 - Paulo Gracido - O Bem-Amado!!!
2008 - A Guerra dos Vizinhos
No teatro
1952/1955 - Ballet IV Centenário de São Paulo
1952/1955 - A rosa dos ventos
1952/1955 - Escrever sobre mulheres
1952/1955 - Esta noite é nossa
1952/1955 - Judas em sábado de aleluia
1952/1955 - O demorado adeus
1952/1955 - Uma mulher e três palhaço
1956/1960 - Lição de Botânica
1956/1960 - Sem entrada e sem mais nada
1963/1964 - A história do soldado
1963/1964 - Boeing-Boeing
1965/1966 - A Megera Domada
1965/1966 - As feiticeiras de Salem
1965/1966 - O Santo inquérito
1967 - Oh! Que delícia de guerra
1967/1968 - Black-out
1969 - Ato sem perdão
1970 - Os rapazes da banda
1971/1972 - Pequenos assassinos
1971/1972 - Putz
1974 - Um bonde chamado desejo
1977 - Esperando Godot
1978 - O rei David
1980 - Pato com laranja
1982/1983 - Desencontros Clandestinos
1983/1984 - Uma cama para três
1984/1987 - Quando o coração floresce
1989 - O preço
1991/1993 - Love Letters - Cartas de Amor
1994/1996 - Querida Mamãe
1999 - Madame
1999/2000 - Um dia das mães
2003 - Vivinha
2004/2005 - Primeira Pessoa
2006 - Um brinde ao teatro
2007/2008 - O Manifesto
Premiações
Recebeu o Troféu Imprensa em:

1964 - como destaque feminino do seriado Alô doçura;
1966 - como melhor atriz revelação pela telenovela O amor tem cara de mulher;
1973 - como melhor atriz pela telenovela Mulheres de areia (*);
1975 - como melhor atriz pela telenovela A viagem;
1997 - como melhor atriz pela novela A indomada.
(*) A ganhadora foi Regina Duarte pelo seu trabalho em Carinhoso. Ao receber o prêmio das mãos de Silvio Santos, no programa ao vivo que ainda era na TV Globo, todavia, Regina Duarte não o aceitou como seu e disse que passaria para a verdadeira merecedora, Eva Wilma.
Recebeu o prêmio APCA/TV em:

1973 - melhor atriz por Ruth / Raquel na telenovela Mulheres de Areia;
1975 - melhor atriz por Dinah Veloso na telenovela A Viagem;
1997 - melhor atriz por Maria Altiva Pedreira de Mendonça e Albuquerque na telenovela A Indomada.
Recebeu o Troféu Roquette Pinto em:
1958 - melhor atriz por Alô Doçura
1964 - melhor atriz por Prisioneiros de um Sonho
1966 - melhor atriz por O Amor Tem Cara de Mulher
1973 - melhor atriz por Mulheres de areia
1975 - melhor atriz por A Viagem
Recebeu o prêmio Contigo!/TV em:

1996 - melhor atriz coadjuvante por Zuleica na telenovela História de amor
1997 - melhor participação especial pela telenovela O Rei do Gado
1997 - melhor atriz e melhor vilã por Maria Altiva Pedreira de Mendonça e Albuquerque na telenovela A Indomada
Recebeu o prêmio Revista/melhores do ano em:

1975 - melhor atriz por Dinah na telenovela A Viagem
Recebeu o prêmio Troféu O Repórter em:

1973 - melhor atriz por Ruth e Raquel Mulheres de Areia
1976 - melhor atriz por Sônia O Julgamento
Recebeu o prêmio Troféu IN em:

1973 - melhor atriz por Mulheres de Areia
1975 - melhor atriz por A Viagem
Recebeu o Prêmio Helena Silveira em:

1973 - melhor atriz por Ruth e Raquel de Mulheres de Areia
Recebeu o Prêmio Adolpho Bloch em:

1977 - melhor atriz por O Julgamento
Recebeu o Troféu APDL em:

1973 - melhor atriz pela novela Mulheres de Areia
1975 - melhor atriz pela novela A Viagem
Recebeu o Troféu Egas Muniz em:

1973 - Melhor atriz por Mulheres de Areia
Recebeu o prêmio Os Melhores do Ano da Revista Contigo/Ilusão em 1976
Recebeu o prêmio Os Melhores do Ano da Revista Sétimo Céu em 1975 e 1976
Recebeu o prêmio de Melhor atriz 1973 TUPI - Placa de Bronze
Recebeu o Prêmio Plá Carlos Imperial:

1973 - melhor atriz por Mulheres de areia
1976 - melhor atriz por A Viagem
Recebeu o Prêmio Pop de TV em:

1969 - melhor atriz por Confissões de Penélope
1973 - melhor atriz por Mulheres de areia
1975 - melhor atriz por A viagem
Recebeu o Prêmio Assis Chateaubriand

1960 - por Alô doçura
1966 - por O amor Tem cara de mulher
1971 - por Meu pé de laranja lima
1973 - por Mulheres de areia
1974 - por A barba azul
1975 - por A viagem
1978 - por O direito de nascer
Recebeu o Prêmio Qualidade Profissional

1997 - Atriz do ano por A indomada (televisão)
2000 - pelo conjunto da obra (teatro,cinema e televisão)
2007 - Atriz do ano por O Manifesto (teatro)
Recebeu a Medalha Presidente Médici

1973 - Melhor atriz de telenovela brasileira
Recebeu o Prêmio APCL Internacinal em:

1973 - melhor atriz por Mulheres de areia
Recebeu os Prêmios AP-Show cinco vezes:

1973 - por Mulheres de Areia
1974 - por A Barba Azul
1975 - por A Viagem
1977 - por O Jugamento
1979 - por O Direito de Nascer
Recebeu o Troféu Paulo Barbosa 1976
Melhor atriz pela sua atuação em O Julgamento
Recebeu o Troféu APIPE:
1984 - por Transas e Caretas
Recebeu o Prêmio Sharp de Teatro 1994
1994 - Melhor atriz por 'Queridinha Mamãe'
Recebeu o Prêmio Shell de Teatro 1994 e 1995
1994 - Melhor atriz por 'Queridianha Mamãe'
1995 - Melhor atriz por 'Queridinha Mamãe'
Recebeu o PrêmioGovernador do Estado/SP

1955 - melhor atriz de Teatro por ' Uma Mulher e Três Palhaços'
1966 - Melhor atriz de Teatro por ' Black-Out'
1988 - Melhor atriz de Teatro por ' Quando o Coração Frorece'
Recebeu o Prêmio Molière por

1994 - Melhor Atriz de Teatro por 'Queridinha Mamãe'
Recebeu o Prêmio Globo de TV em:

1981 - Melhor atriz por Laura de Ciranda de pedra;
1986 - Melhor atriz por Maura de Roda de fogo;
1997 - Melhor atriz por Altiva de A indomada.
Recebeu o Prêmio Faz Diferença de Teatro

2004 - Melhor atriz por "Primeira Pessoa"
Recebeu uma homenagem em Cuba em 1966 pela atuação em O amor tem cara de mulher da TV Tupi; uma homenagem especial pela atuação no filme A Ilha no Festival de Berlim; e no Festival de Veneza foi destaque
pelo júri popular.

4 comentários:

  1. Dono do blog e apaixona da pela Vivinha
    não posso falar muito poi amo ela desde nossa filha gabriela

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  2. eu adoro Eva Wilma desde pequeno...eu vi Mulheres de Areia na Tupi ela brilhou em todo o Brasil como Ruth e Raquel...eu a conheci pessoalmente em 1977 em Santa Mara-RS com a Peça Esperando Godo,ela me concedeu uma entrevista num gravador K7 para um trabalho de escola,foi meiga e atenciosa...ela é maravilhosa!!!!

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  3. Eva e única. Sempre fico babando vendo seus trabalhos. Como sempre foi injustiçada pela imprensa, Montei um fã- club e escrevia centenas de cartas e enviava para os me enviava para os membris como se fosse pessoas diferentes com endereço diferentes. Era uma loucura.parabens peko bog

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  4. ALÔ DOÇURA ! ESSE FOI MEU PRIMEIRO CONTATO COM A ATRIZ E MULHER EXCEPCIONAL DONA DE TODAS AS " FERRAMENTAS " DO SEU OFICIO E MULHER QUE CATIVOU GERAÇÕES POR SUA POSTURA SEMPRE ELEGANTE DEIXA LEMBRANÇAS INESQUECÍVEIS POR SEU TRABALHO E POR SUA POSTURA COMO MULHER A FRENTE DE SEU TEMPO ME TORNEI SEU FÃ
    R I P EVA WILMA

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