Theresa Amayo - Uma grande atriz!
Guerreira, lutadora, perde a batalha, mas não desiste da guerra. Esta é a atriz Theresa Amayo. Ela nasceu em Belém, do dia 13 de julho.
Ela foi registrada como Teresinha Amayo, porém foi batizada como Theresa Amayo (Theresa Guichard Amayo). Nome que adotou como atriz.
Ela não gosta que escreva Teresinha, mas chamá-la por esse carinhoso apelida, ela aceita. Ela é daquelas pessoas que cativam o público. Além de ter um altíssimo astral.
Então, como temos recebido na redação do jornal O Globo várias cartas perguntando por onde ela anda, resolvi fazer está postagem.
Afinal, Theresa, o que você está fazendo no momento?
- Não tenho recebido convites para voltar a fazer televisão, mas do teatro não posso falar nada. No momento, estou aguardando um teatro no Rio para encenar a peça "Pais criados trabalhos dobrados", de Moacyr Veiga, para montar o mais rápido possível. Além, de ter acabado de prestar depoimento para Simon Khoury, para o livro "Coleção do Teatro Brasileiro", ainda sem data de lançamento. No entanto, no próximo dia 28 de outubro a Coleção Aplauso já lança a minha autobiografia "Thereza Amayo - Ficção e realidade" – afirmou feliz a atriz.
(Bibi Ferreira e Theresa Amayo)
Hoje, com 50 anos de carreira e cerca de 30 novelas, ela está afastada desde uma participação em "A Senhora do Destino", na Rede Globo.
Ela viúva do ator, autor e diretor Mario Brasini, com o qual teve uma filha. Theresa também é mãe de outra moça e um rapaz.
Ela participou dos programas de Francisco Barbosa, na Rádio Tupi, e Daisy Lucidi, na Rádio Nacional, do Rio.
Estreou na TV no “Teatro Universal”, no “Teatrinho Trol”, e no “Grande Teatro Tupi”, todos na TV Tupi, do Rio de Janeiro. Teve seu próprio programa na TV Continental, do Rio: “O marido da estrela”, escrito por Mário Lago e Moisés Weltman.
Já na TV Tupi, comandou o programa "Minha mulher é um anjo", ao lado de Paulo Araújo, escrito pela novelista Ilsa Silveira.
Nos anos 60, atuou na novela "Senhora", entre outras novelas que fez na extinta TV Tupi, no papel de Aurélia Camargo.
Logo depois, se tornou uma das estrelas da primeira fase de novelas da TV Globo, no mesmo nível de Yoná Magalhães e Glória Menezes, que eram as grandes estrelas da época.
(Em O Rei dos Ciganos)
Sua estréia na emissora foi na novela “O rei dos ciganos”, de Moysés Weltman, (67), como Svetlana, que lançou o horário das 20h.
(Theresa e Cláudio Marzo, em A Rainha Louca)
Logo depois, “A rainha Louca”, de Glória Magadan, como Maria de las Merces Moreno, - novela que era exibida em diversos horários devido ao racionamento de luz.
(Theresa, Tarcísio e Glória Menezes, em Sangue e Areia).
Como a sofrida Pilar, participou da novela “Sangue e areia”, de Janete Clair, na pele de Pilar de Alarcon, e participou de “Passo dos Ventos”, também de Janete Clair, como a vilã chinesa Lien.
Foi à atriz principal de “A última valsa”, de Gloria Magadan, como a inesquecível Condessinha Yolanda. Que na novela era filha da personagem de Dias Gomes. No elenco, estavam também Cláudio Marzo, Glauce Rocha, entre outros. Papel que a tornou muito popular e também muito querida pelo grande público. Aliás, coisa que ainda é até hoje.
(Em A Última Valsa).
Já em 1969, foi convidada para protagonizar “Véu de noiva”, de Janete Clair.
- Daniel Filho queria que eu mudasse a minha imagem. Então, pintei os cabelos e fiquei ruiva. Tudo estava pronto para eu gravar os capítulos. Porém, Regina Duarte foi contratada pela emissora e acabou ganhando o papel. Fiquei tão magoada que não aceitei o papel principal de “Verão vermelho”, que acabou sendo feito por Dina Sfat. Foi quando cometi a grande burrada da minha vida: pedi rescisão de contrato da maior emissora do país - recordou a atriz.
Então, Theresa foi para a TV Tupi fazer a novela “E nós, a onde vamos?” (69).
Mas é preciso que fique claro que as portas da TV Globo nunca se fecharam para ela. Em 75, foi convidada para viver a Mocinha, na primeira versão de “Roque santeiro”, de Dias Gomes. Com o veto da novela, todo o elenco, inclusive ela, foi para a novela “Pecado capital”, de Janete Clair.
Em 76, fez a primeira novela do SBT: “O espantalho”, de Ivani Ribeiro, como Tônia. Contracenando com Jardel, Natália thimberg, Wanda Kosmo, Esther Góis, Fábio Cardoso, Carmen Monegal, Carlos Alberto Riccelli, entre outros. Está novela era uma co-produção do SBT com a Record.
Em 1976, voltou para a Globo onde fez um caso especial de Janete Clair: "Férias sem volta", com direção de Antônio Abujanra. Em 1978, na mesma emissora atuou na novela “Gina”.
Enquanto em 1989, foi convidada para ir para a TV Manchete, atuar na novela “Tudo ou nada”, de José Antonio de Souza, no papel de Gigi de Bourbon. Na emissora, fez também a novela “Carmen”, de Glória Perez.
Sua última participação na televisão, até agora, foi no programa "Zorra Total", em 2008, na Rede Globo.
Senhores diretores e autores de novelas têm uma grande atriz no mercado, não percam esta chance. Nós queremos ver Teresa Amayo de volta às suas origens: telenovela, num bom papel.
Ela merece!
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