quarta-feira, 21 de abril de 2010

Cleyde Yáconis numa sequência do capítulo 68 de Rainha da Sucata - Maria do Carmo quer a "finese" de Laurinha

Maria do Carmo fez fortuna acreditando no negócio do pai, Onofre, já falecido, que trabalhava com ferro-velho. Ela chega aos anos 1990 com os negócios ampliados e consolidados, podendo abrir uma lambateria no alto de um edifício de sua propriedade na avenida Paulista.Apesar disso, ela ainda guarda uma mágoa de Edu, por quem foi humilhada no passado.Maria do Carmo aproxima-se de Edu, e, acenando com sua conta bancária, conquista-o para o casamento. Ele aceita se casar com ela por dinheiro, mas depois se apaixona de verdade. Ela, então, conhece dias de terror ao enfrentar a perversa Laurinha Figueroa, que é apaixonada pelo enteado e não se conforma em perder Edu para a "sucateira".
O casamento é acompanhado de perto por outros infortúnios. Os negócios de Maria do Carmo enfrentam a derrocada econômica provocada por seu administrador mau-caráter, Renato Maia. E ela ainda perde o prédio na Paulista para sua vizinha, Dona Armênia, a legítima proprietária.
Em contrapartida, há o misterioso Jonas, que se emprega como mordomo na mansão dos Figueroa para descobrir o verdadeiro motivo de perseguição dos Figueroa e da irmã de Betinho, Isabelle de Bresson, à sua filha Paula, uma repórter iniciante, que, para alcançar o sucesso profissional, passa a acompanhar o dia-a-dia de Maria do Carmo, como um paparazzo.
Cenas do capítulo 68 de Rainha da Sucata - Maria do Carmo quer a "finese" de Laurinha e tem aulas com Cleyde Yáconis - Isabelle Figueroa de Bresson
E essas ombreiras...!!! "quem é nobre deve proceder com nobreza". Cleyde Yáconis, uma impagável atriz brasileira.
"felicidade é coisa de gente pobre", é hilário!!!
Show de novela. Demais!!
Cenas do capítulo 15 de Rainha da sucata e o carinho da Laurinha pelo Brasil e os contrastes entre os ricos de berço e "os Novos ricos"
Cena da novela Rainha da sucata, onde Laurinha mostra suas opiniões e trama um golpe na Sucateira.
do You Tube
A novela está sendo exibida na TV Globo Portugal, desde o dia 23 de novembro de 2009, no horário das 19h10.
Elenco
O ator Tony Ramos interpretou o personagem Edu
Renata Sorrah como Mariana.
Regina Duarte - Maria do Carmo Pereira
Glória Menezes - Laurinha Figueroa (Laura Albuquerque Figueroa)
Tony Ramos - Edu (Eduardo Figueroa)
Aracy Balabanian - Dona Armênia
Daniel Filho - Renato Maia
Renata Sorrah - Mariana Szimanski
Paulo Gracindo - Betinho (Alberto Figueroa)
Raul Cortez - Jonas
Patrícia Pillar - Alaíde
Cláudia Raia - Adriana Ross (Adriana Albuquerque Figueroa)
Maurício Mattar - Rafael Albuquerque Figueroa
Marisa Orth - Nicinha (Eunice Moreiras)
Antônio Fagundes - Caio Szimanski
Cláudia Ohana - Paula
Cleyde Yáconis - Isabelle Figueroa de Bresson
Andréa Beltrão - Ingrid Figueroa de Bresson
Marcello Novaes - Geraldo (Gera)
Gerson Brener - GersonJandir Ferrari - Gino
Nicette Bruno - Neiva Pereira
Gianfrancesco Guarnieri - Saldanha
Lolita Rodrigues - Lena
Flávio Migliaccio - Seu Moreiras (Osvaldo Moreiras)
Paulo Guarnieri - Sérgio
Maria Helena Dias - Samira
José Augusto Branco - Ademar
Mônica Torres - Guida
André Felippe - Maneco (Manuel Moniz de Sousa
)Paulo Reis - Guga
Aldine Müller - ÂngelaIvan Cândido - Franklin
Dill Costa - Vilmar
Hilda Rebello - Jorgina
Jorge Fernando - Rebello
Claude Haguenauer - Julien Sorel
Participações especiais
Lima Duarte - Onofre Pereira
Fernanda Montenegro - Salomé Szimanski
Milton Moraes - Vicente
Stênio Garcia - mendigo
Jorge Dória - Alberico
Ilka Soares - Júlia (mulher de Alberico)
Rosita Thomaz Lopes - Amiga de Laurinha
Laura Cardoso - mãe de Renato
Suely Franco - prima de Neiva
Beatriz Lyra - prima de Neiva
Sílvia Bandeira - organizadora do casamento de Maria do Carmo e Edu
Reginaldo Faria - Edson (novo namorado de Paula)
Marília Pêra - como ela mesma

domingo, 18 de abril de 2010

Atriz Eva Wilma voltará na próxima trama de Walther Negrão

A Rede Globo já escalou o elenco para a próxima novela de Walther Negrão “Girassol”, que vai ao ar a partir de setembro, sucedendo “Escrito nas Estrelas”, de Elizabeth Jhin, às 18h. O folhetim de Walther terá como centro de suas ações, a região de Araguaia, em Goiás. As informações são do colunista Flávio Ricco.

atriz Eva Wilma, que esteve fora das novelas há mais de 3 anos, voltará na próxima trama de Walther Negrão, “Girassol” – título provisório, irá ser exibida no horário das 18h, substituindo “Escrito nas Estrelas”, de Elizabeth Jhin. A personagem de Eva, não irá aparecer nas primeiras semanas. Entretanto, viverá um dos principais papéis da novela, será a mãe do protagonista. A estreia está prevista para setembro.

Paola Oliveira de “Cama de Gato”, estará na novela de Walther Negrão

O diretor Marcos Schechtman, elaborou a lista de atores e incluiu no elenco, também nomes como Eva Wilma, Juliana Paes, Murilo Rosa, Flávia Alessandra, Emilio Orciolo Neto,
Paola Oliveira, Lima Duarte, Laura Cardoso, Julia Lemmertz, Nívea Maria e Edson Celulari. Os trabalhos de produção devem se iniciar ainda neste primeiro semestre.O título provisório da trama é “Girassol”, o mesmo não pode ser usado já que pertence a outra empresa. A escolha foi feita, porque na história existe uma plantação de girassóis.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Novela Começar de Novo 2005 - Vídeo

Abertura da novela "Começar de Novo", de: Antônio Calmon e Elizabeth Jhin, exibida pela Globo entre 2004 e 2005, no horário das 19:00h.

Ficheiro:Giselle Itié.jpg

Começar de Novo foi uma telenovela brasileira produzida pela Rede Globo e exibida em seu tradicional horário das 19 horas, entre 30 de agosto de 2004 e 16 de abril de 2005. Com um total de 196 capítulos exibidos, foi escrita por Antônio Calmon e Elizabeth Jhin, com a colaboração de Lílian Garcia, Elianne Garcia, Maria Helena Nascimento, Álvaro Ramos, Mauro Wilson, Leandra Pires e Márcia Prates, e a direção ficou por conta de Marcos Paulo, Carlos Araújo, Luiz Henrique Rios, Marcelo Travesso, Paulo Silvestrini, Edson Spinello e Gustavo Fernandez.Apresentou Natália do Valle e Marcos Paulo como os protagonistas. Eva Wilma, Werner Schunemann e Carlos Vereza como antagonistas e como co-protagonistas Giselle Itié,Vladimir Brichta, Carolina Ferraz e Marília Pêra.

sinopse:

Tendo como plano de fundo a indústria do petróleo, a trama central da telenovela gira em torno do amor entre Miguel Arcanjo e Letícia, que começa quando são ainda crianças e se transforma numa forte paixão na adolescência. Os parentes da moça - principalmente sua mãe, Lucrécia Borges - são contra a união, o casal tenta fugir e Miguel leva um tiro na cabeça, ficando entre a vida e a morte. O rapaz, então, é dado como morto. Sob sigilo, ele se recupera do ferimento, mas fica sem memória.Para protegê-lo, Ivan Mishkin, um amigo de sua família, o leva para Moscou, capital da então União Soviética. O tempo passa, com um novo nome - Andrei Ivanovitch - ele se transforma num bem-sucedido empresário. Trinta anos mais tarde, ele finalmente recupera a memória e decide voltar ao Brasil com seu grande mestre e professor Dimitri Nicolaievitch a para desvendar mistérios de sua vida e reencontrar seu grande amor, Letícia. Mas ela está casada com Anselmo, seu melhor amigo na juventude.Miguel, então, se envolve com a jovem Júlia. Enquanto isso, seus inimigos Lucrécia Borges e Ademar, o corrupto prefeito da cidade, desconfiam que ele seja o jovem que julgavam estar morto há trinta anos. E eles nem sabem a vingança que Miguel planeja contra eles. E Miguel também não sabe que é sobrinho de Elvis Doidão, um radialista casado com a simpática "natureba" Janis Doidona, uma hilária senhora, mas a única que enfrenta de igual para igual a poderosa Lucrécia Borges.

Elenco em ordem da abertura da novela
Marcos Paulo - Miguel Arcanjo Karamazov / Andrei Ivanovitch
Natália do Vale - Letícia Borges
Giselle Itié - Júlia Moreno Vladimir Brichta - Pedro Borges
Participação Especial
Carolina Ferraz - Gigi (Gisela Manhães)
Luis Gustavo como Elvis Doidão (Glauco Silveira)
Atores Convidados
Carlos Vereza - Ademar Nóbrega
Antônio Abujamra - Dimitri Nicolaievitch
Participação Especial
Eva Wilma - Lucrécia Borges
Marília Pêra como Janis Doidona (Marlene Emilinha Silveira)
Eva Wilma e Antônio Calloni na foto

Eva wilma estará na próxima novela de Walther Negão

A atriz Eva Wilma, que esteve fora das novelas há mais de 3 anos, voltará na próxima trama de Walther Negrão, na Rede Globo. “Girassol” – título provisório, irá ser exibida no horário das 18h, substituindo “Escrito nas Estrelas”, de Elizabeth Jhin. A personagem de Eva, não irá aparecer nas primeiras semanas. Entretanto, viverá um dos principais papéis da novela, será a mãe do protagonista. A estreia está prevista para setembro.

Eva Wilma de volta às novelas na próxima de Walther Negrão
Créditos: Bob Paulino/TV Globo

O diretor de “Girassol”, Marcos Schechtman, já escolheu o local onde o folhetim será gravado. As locações ficam na região do Araguaia, no estado de Goiás. No elenco, estão confirmados nomes como o de Paola Oliveira, Juliana Paes, Laura Cardoso, Lima Duarte, Julia Lemmertz, Murilo Rosa e Emilio Orciolo Neto. A última aparição da atriz Eva Wilma na tevê foi na minissérie “Norma” – cancelada pela Globo.
Com informações do colunista Flávio Ricco.
Memória:
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terça-feira, 13 de abril de 2010

Eva Wilma tem o seu retorno assegurado na Globo em “Girassol”, do Walther Negrão, para o horário das seis.

Girassol
Eva Wilma, longe das novelas há mais de 3 anos, tem o seu retorno assegurado na Globo em “Girassol”, do Walther Negrão, para o horário das seis.


Estreia em setembro e já ficou acertado que ela não irá aparecer nas primeiras semanas, mas viverá um dos principais papéis da história –a mãe do protagonista.

Marcos Schechtman, diretor de “Girassol”, já escolheu as locações na região do Araguaia, em Goiás, e apresentou testes de vídeo com atores para o autor Negrão, durante reunião na quinta-feira, em São Paulo.

Até aqui, já estão certas as presenças de Paola Oliveira, Juliana Paes, Eva Wilma, Laura Cardoso, Lima Duarte, Julia Lemmertz, Murilo Rosa e Emilio Orciolo Neto.
Coluna do FLÁVIO RICCO

sexta-feira, 9 de abril de 2010

A volta de Marília Pêra e a espera por Eva Wilma

Marília Pêra, Claudia Jimenez, Danielle Winits e Paulinho Vilhena vão experimentar o outro lado da moeda em uma nova série da Globo, que estreia dia 8 de abril. "A vida alheia", escrito por Miguel Falabella, vai mostrar os bastidores da revista de celebridades "A Vida Alheia", chefiada por Catarina Faissol (Marília Pêra).

(Ary Fontoura, Maysa, Tônia Carrero, Marília Pêra e Djenane Machado)

Quanto a Marília Pêra, o sucesso já está praticamente garantido. Quem não se lembra das atuações dela em “Beto Rockfeller”; “Bandeira 2”; “Super-Manuela”; “Brega & Chique”; entre outros. Mas tudo começou na Globo, com a novela “O Cafona”.

Uma novela de Bráulio Pedroso, que foi exibida em 1971, às 22h, pela Rede Globo. Na direção dos 183 capítulos estiveram Daniel Filho e Walter Campos.

O autor estreava na emissora depois do sucesso de "Beto Rockfeller" na TV Tupi. Com ele veio também, como já comentei, a atriz Marília Pêra. Como em toda sua obra, usou de um dos temas que mais lhe agradavam: a desmoralização da alta sociedade.

"O Cafona" contava a história de Gilberto Atayde (Francisco Cuoco), homem simples e rude, que enriqueceu como dono de uma rede de supermercados. Ao ficar viúvo, resolve realizar o sonho de casar-se com uma grã-fina e ser aceito pela alta sociedade. Surgem duas possibilidades de concretizar seu projeto: Malu (Renata Sorrah), filha de Fred (Paulo Gracindo), um milionário quase falido que vê no casamento da filha a solução para os seus problemas financeiros; e Beatriz (Tônia Carrero), uma mulher madura e fútil, desquitada. Gilberto tem como secretária a loura Shirley Sexy (Marília Pêra), que mora numa república hippie e é apaixonada pelo patrão.

A novela conta ainda com grandes atores, como Marco Nanini, Carlos Vereza, Djenane Machado, Osmar Prado, Elizangela, André Valli, Mirian Muller, Roberto Bomfim, Paulo Rezende, Felipe Carone, Eloísa Mafalda e Walter Campos, dentre outros grandes nomes da televisão brasileira. Participaram ainda o nobre Juan de Bourbon, e a cantora Maysa, como podemos ver nessas fotos.

A trilha sonora de "O Cafona" foi a primeira a ser produzida pela 'Som Livre'. O disco fez tanto sucesso, que levou ao lançamento da primeira trilha com músicas estrangeiras de uma novela: "O Cafona Internacional", fato inédito até então.

O autor Bráulio Pedroso estreava na Rede Globo com esta novela, depois do estrondoso sucesso que havia feito com "Beto Rockfeller" (TV Tupi, 1968/1969). Escreveu ainda outras novelas como "O Bofe" (1972), "O Rebu" (1974), "O Pulo do Gato" (1978) e "Feijão Maravilha" (1979). Bráulio faleceu aos 59 anos, em 1990.

Uma dica: o vídeo é ainda melhor visualizado clicando-se em 'HQ' (assistir em alta qualidade).

O tema central da ascensão social apareceu numa sátira ao movimento hippie e à alta sociedade carioca. Os personagens eram novos-ricos e ex-milionários que não perdiam a pose. Eles comentavam nos diálogos as colunas sociais de Zózimo e Ibrahim Sued, circulavam em torno da piscina do Copacabana Palace e freqüentavam banquetes.

Na trama, Gilberto Athayde (Francisco Cuoco), era um viúvo simples e rude, que fez fortuna com uma vendinha de subúrbio que se transformou numa cadeia de supermercados. Agora a grã-finagem disputa sua amizade em função de seu dinheiro. De um lado estava Fred da Silva Barros (Paulo Gracindo), um milionário falido que tentava empurrar a filha, Malu (Renata Sorrah), para os braços de Gilberto.

Do outro lado estava Beatriz (Tônia Carrero), ex-mulher do empresário Gastão Monteiro (Álvaro Aguiar), que se preocupa apenas em posar para capas de revistas como uma das mais elegantes das colunas sociais. Beatriz se apaixona por Gilberto Athayde e decide lhe ensinar a como se comportar em sociedade.

Ele recebeu uma convidada muito especial: a amiga Simone, vivida pela cantora Maysa.

(Marìlia Pêra, Djenane Machado (de pé) e Marco Nanini)

A novela se destacou também com história de três jovens que pretendiam fazer o filme mais radical do cinema brasileiro: “Matou o Marido e Prevaricou com o Cadáver”. Cacá (Osmar Prado), Rogério (Carlos Vereza) e Julinho (Marco Nanini) que eram caricaturas bem-humoradas dos diretores Cacá Diegues, Rogério Sganzerla e Júlio Bressane. Eles eram liderados pelo Profeta (Ary Fontoura), uma espécie de guru das praias do Rio de Janeiro. Sem falar da inesquecível Lucinha Esparadrapo, vivida pela atriz Djenane Machado.

Unindo os dois mundos estava Shirley Sexy (Marília Pêra), a secretária de Gilberto, eternamente apaixonada pelo patrão, que chamava de Gigi. Ela era moradora de uma república hippie em Santa Teresa, no Rio de Janeiro, e era apaixonada pelo patrão. Na trama, a secretária foi escolhida pelos cineastas para estrelar o filme.

(Marília Pêra)

O tema da ascensão social aparece numa sátira ao movimento hippie e à alta sociedade carioca na história. Os personagens são novos-ricos e ex-milionários que não perderam a pose. Eles freqüentam a piscina do Copacabana Palace, vão a banquetes e comentam as notas das colunas sociais de Zózimo Barroso do Amaral e Ibrahim Sued.

A interpretação de Francisco Cuoco foi um dos pontos mais marcantes da novela. O ator atuava pela primeira vez num papel cômico, e o seu personagem cometia todos os tipos de gafe, como beber lavanda num jantar de milionários.

Outro grande sucesso entre o público foi às cenas de Gilberto Athayde e Shirley Sexy. Segundo a atriz Marília Pêra, a naturalidade de muitas cenas, especialmente as cômicas, vinha da liberdade que o autor dava aos atores para criar situações. No próprio texto, conta ela, Bráulio Pedroso indicava as cenas em que os atores deviam improvisar.

Curiosidades:

- O diretor Daniel Filho convidou pessoas famosas, na época, para participar da novela, como: a cantora Maysa, pertencente à tradicional família Matarazzo de São Paulo; o nobre Juan de Bourbon, além de outros colunáveis que faziam pequenas participações na trama.

- “O Cafona” foi um grande sucesso de público e crítica. Alguns freqüentadores das colunas sociais sentiram-se atingidos, pois se viram espelhados na novela. Na época, o autor chegou a afirmar que tinha se baseado em acontecimentos e pessoas reais. Por causa dessa polêmica, a Rede Globo decidiu exibir, pela primeira vez, depois da apresentação dos créditos, o aviso: “Qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas ou fatos acontecidos terá sido mera coincidência”.

- A novela foi a primeira a ter uma trilha sonora produzida pela Som Livre. A música Shirley Sexy foi interpretada pela própria Marília Pêra. Outro sucesso foi Lúcia Esparadrapo, de Antônio Carlos e Jocafi, que fazia referência à personagem hippie de Djenane Machado. A excelente vendagem do disco levou ao lançamento da primeira trilha com músicas estrangeiras de uma novela, “O Cafona – Internacional”.

Na memória a música de abertura de Paulo Sérgio Valle: "Eu quero ver, eu quero ver/Eu quero, quero, quero, quero ver/O seu retrato, seu reinado, seu cavalo/Eu quero ver/O seu casaco, seu cigarro e o seu carro.../Eu quero ver, eu quero ver/Eu quero, quero, quero, quero ver...".

No elenco também estavam, entre ouros, os atores Felipe Carone, Isabel Tereza, Ilka Soares, Eloísa Mafalda, Elisângela, Suzy Kirby, entre outros. Vídeo com imagens da novela "O Cafona", escrita por Bráulio Pedroso e exibida entre 24/03 e 20/10/1971 pela Rede Globo, no horário das 22 horas, com um total de 183 capítulos. Dirigida inicialmente por Daniel Filho, substituído por Walter Campos.

MEMORIAL DE MARIA MOURA

Glória Pires enfrentou machistas em Maria Moura

(Glória Pires e Sebastião Vasconcelos).

Vou sair do bando dos covardes e entrar para o bando de uma mulher honrada, Rachel de Queiroz. Afinal, precisamos de cultura, não de hipocrisia e agressões gratuitas.

Viva Maria Moura!

A adaptada do romance homônimo de Rachel de Queiroz, contava a saga de uma mulher que enfrentava as adversidades de uma sociedade machista no século XIX. Tendo como protagonista a personagem Maria Moura (Glória Pires), a quem todas as histórias e personagens paralelas acabavam remetendo, a minissérie tratava de temas como a luta por justiça, amores impossíveis e mortes. Tudo em acordo para conotar uma época e um contexto social rude e frio, em que a posse de terras significava não apenas poder econômico, mas também poder político e posição social.

Maria Moura tinha um histórico familiar difícil. Perdeu o pai na infância e, aos 17 anos, encontrou a mãe (Bete Mendes) morta, pendurada no teto de casa pelo pescoço, como num suicídio. A moça sabia, no entanto, que sua mãe não possuía motivos para isso. O provável assassino era o seu padrasto, que passou a aliciá-la após a morte da mãe. Apesar disso tudo, Maria Moura não se deixou abater e cresceu forte, com enorme amor pela vida. Protegida por empregados da família forma um bando para perseguir seu sonho: a conquista da terra herdada de seu pai, a Serra dos Padres. Tal fato passa a ser sua maior luta após a perda dos pais. Para se vingar do padrasto e matá-lo, Maria Moura seduz Jardilino (Lui Mendes), amigo de infância e empregado da família, que é quem executa o crime.

(Lui Mendes e Glorinha)

Imersa na violência e nas disputas tão presentes em seu contexto de vida, ela passou a reagir com igual rivalidade com todos que descumpriam suas regras e leis. Assim, enfrentava uma jornada até a Serra dos Padres com o intuito de repelir a invasão do seu sítio pelos primos Tonho (Ernani Moraes), Irineu (Otávio Muller) e Firma (Zezé Polessa), pessoas inescrupulosas, a quem ela ataca mesmo sabendo que eles têm direito à posse, já que sua mãe só possuía um terço da propriedade. Dos primos, Maria Moura só se afeiçoa a Marialva (Cristiana Oliveira), a quem tratava como se fosse uma irmã.

Indo contra as regras sociais estabelecidas por um sistema patriarcal, onde a submissão feminina era uma constante, a protagonista foi capaz de tudo por sua liberdade, sendo cruel com seus adversários e extremamente leal com os que a apoiavam. Sua rudeza caia ao se perceber apaixonada por Cirino (Marcos Palmeira), um sedutor imaturo e irresponsável. Nessa altura, ela fraquejou por um momento e recuperou a ingenuidade que julgava perdida.

Marialva conheceu Valentim (Jackson Antunes), um integrante do circo, malabarista e atirador de facas, por quem se apaixonou e com quem acabou fugindo para a casa de Maria Moura. Ambos passaram a fazer parte dos que lutavam com ela. Marialva encontrava a possibilidade de escapar do duro convívio com os irmãos Firma, Tonho e Irineu, sendo amiga somente do irmão Duarte (Chico Diaz), que também seguia para ajudar Maria Moura. Marialva acabou tendo uma filha, que recebeu o nome de Raquel.

Moura, ao se ver traída pelo homem que amava e se sentindo refém desse amor, pediu a Valentim que atirasse uma de suas facas em Cirino para matá-lo. Em seguida, recebeu de volta em suas mãos um lenço com o sangue do amado, e sofreu muito com a morte dele.

Então, o padre José Maria (Kadu Moliterno) teve um papel emocionante na trama. Ao se apaixonar por Bela (Bia Seidl), uma mulher sensual, casada com Anacleto (Antonio Grassi), homem capaz de brutais violências, José Maria acabou sendo vítima de uma tragédia. Ao ser incapaz de se manter fiel à castidade, a seus valores pessoais e mesmo ao amor que sentia por Bela, ele se sentia culpado. Chegou a desfrutar da paixão pela amada, mas sua história acabou quando ela, grávida, foi assassinada pelo marido. Depois do episódio, José Maria vai se embrutecendo. Acaba procurando proteção em terras de Maria Moura, e passou a integrar seu bando.

Enquanto, Maria, aos poucos, perdia sua família, sua honra e, por último, tentavam lhe tomar a terra, que ela defendia até a morte. Para a batalha final, armam-se dois lados. Em um está Maria Moura e seu bando; no outro, um grupo liderado por seus primos e Eufrásia (Rosamaria Murtinho), o núcleo de vilões da história.

Entretanto, na véspera da luta, Maria deixa a escritura das terras da Serra dos Padres com Marialva e Valentim, pedindo-os que dêem a Raquel a posse de tudo que lhe pertence. No dia marcado para o enfrentamento, ela ordena a seu bando que permaneça na casa e segue sozinha para cumprir seu destino, pensando em se entregar ou mesmo morrer, para poupar os outros. Ela havia percebido que os adversários estavam mais bem preparados. Descumprindo suas ordens, Duarte a segue. Montados em seus cavalos, com os inimigos atirando contra os dois, Duarte morre primeiro. Maria Moura tira o lenço ensangüentado que guardara consigo e solta um brado, correndo em direção ao campo adversário.

(Marcos Palmeira)

Curiosidades:

- Durante 15 dias a cidade de Tiradentes praticamente viveu em função das gravações da minissérie. E para que houvesse uma compensação pelo transtorno provocado, a Rede Globo forneceu material para a reforma de algumas das igrejas barrocas da cidade.

- Memorial de Maria Moura foi um grande sucesso de audiência.

- No final do livro, a personagem Maria Moura sai vitoriosa da batalha. Mas Raquel de Queiroz acompanhou as modificações com agrado e elogiou a adaptação. Apesar de, no livro, Marialva ter tido um filho, e não uma filha, como na minissérie, a modificação foi feita em homenagem à autora, cujo nome foi dado à criança.

- A venda do romance Memorial de Maria Moura, lançado em 1992, havia sido de cinco mil exemplares até a estréia da minissérie. Durante a exibição, esse número dobrou e chegou a ultrapassar 40 mil exemplares vendidos.

- A minissérie foi exibida em diversos países, como Angola, Bolívia, Canadá, Guatemala, Indonésia, Nicarágua, Panamá, Peru, Porto Rico, Portugal, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.

- Memorial de Maria Moura foi reapresentada a partir de julho de 1998.

- Em 2004, a minissérie foi lançada em DVD.

A minissérie "Memorial de Maria Moura", de Jorge Furtado e Carlos Gerbase, com colaboração de Renato Campão e Glênio Povoas, foi exibida pela Rede Globo em 1994, às 22h30m. Na direção dos 24 episódios estiverem os diretores Denise Saraceni, Mauro Mendonça Filho, Marcelo de Barreto e Roberto Farias.

Só pra lembrar algumas cenas com a grande Eva Wilma

Altiva (Eva Wilma) chega à praça e cumpre sua promessa de invocar o raio divino que destruiria o casamento de Dinorah (Carla Marins), mas o raio acaba caindo sobre ela.

Cleyde Yáconis












Biografia Teatro
Cleyde Becker Yáconis (Pirassununga SP 1923). Atriz. Intérprete que destaca-se em duas companhias do auge do teatro moderno, o Teatro Brasileiro de Comédia e o Teatro Cacilda Becker. Ao longo de sua carreira, brilha tanto em papéis dramáticos como em personagens cômicas.De infância pobre, Cleyde acompanha a mãe e a irmã, Cacilda Becker, em mudanças para cidades do interior.
Em 1948 entra para o Teatro Brasileiro de Comédia, TBC, como produtora e responsável pelo guarda-roupa, até entrar numa substituição de Nydia Licia, subitamente adoentada, em O Anjo de Pedra, de Tennessee Williams, com direção de Luciano Salce, em 1950. A partir daí, torna-se uma das atrizes mais empenhadas da companhia.
Com Ziembinski estréia, ainda em 1950, Pega Fogo, de Jules Renard, um dos maiores êxitos de Cacilda Becker como atriz. No ano seguinte, está em Seis Personagens à Procura de um Autor, de Luigi Pirandello, dirigida por Adolfo Celi; Convite ao Baile, de Jean Anouilh, mais uma encenação de Salce; e O Grilo na Lareira, de Charles Dickens, novamente com Ziembinski.
Em 1951 atua em Ralé, de Máximo Gorki. No ano seguinte integra os elencos de Diálogo de Surdos, de Clô Prado, ambos com o diretor Flaminio Bollini; Para Onde a Terra Cresce, de Edgard da Rocha Miranda; Vá Com Deus, de Murray-Allen Boretz eRelações Internacionais, de Noel Coward.
Em 1953 é premiada como atriz por Assim É...(Se Lhe Parece), de Luigi Pirandello. Em 1954 brilha em Mortos Sem Sepultura, de Jean-Paul Sartre, e Um Pedido de Casamento, de Anton Tchekhov e como a protagonista de Leonor de Mendonça, de Gonçalves Dias, em primorosa realização de Adolfo Celii.Confirma todo seu talento em Santa Marta Fabril S. A., de Abílio Pereira de Almeida - que lhe rende o Prêmio Saci de melhor atriz; e Volpone, de Ben Jonson. Ao lado de sua irmã Cacilda Becker vive a temperamental Elizabeth, de Maria Stuart, de Schiller, em 1955.

Eurydice, de Jean Anouilh, montagem com o diretor Gianni Ratto, e Manouche, de André Birabeau, ambos de 1956; e A Rainha e os Rebeldes, de Ugo Betti, direção de Maurice Vaneau, em 1957, são suas últimas participações neste período do TBC.Sai, neste ano, juntamente com a irmã, Walmor Chagas, Ziembinski e Fredi Kleemann, para fundarem o Teatro Cacilda Becker, TCB, participando das principais montagens e remontagens então realizadas como O Protocolo, de Machado de Assis; Pega Fogo, de Jules Renard; Maria Stuart, de Schiller; Santa Marta Fabril S. A., de Abílio Pereira de Almeida; Os Perigos da Pureza, de Hugh Mills; A Dama das Camélias, de Alexandre Dumas Filho e Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna, quase sempre sendo dirigida por Ziembinski - exceção para Auto da Compadecida, com direção de Cacilda.
Em sua volta ao TBC, agora na fase nacionalista, Cleyde integra os elencos de A Semente, de Gianfrancesco Guarnieri, 1961; A Morte de Um Caixeiro Viajante, de Arthur Miller, 1962, ambos com direção de Flávio Rangel, e Yerma, de Federico García Lorca, em que é dirigida por Antunes Filho, destacando-se com grandes méritos. Está também em Vereda da Salvação, de Jorge Andrade, última criação da casa, outra encenação de Antunes, em 1964.Em 1966, integra o elenco de Se Correr o Bicho Pega, Se Ficar o Bicho Come, de Oduvaldo Vianna Filho e Ferreira Gullar, com direção de Gianni Ratto, um dos primeiros espetáculos representantes do teatro de resistência, pelo Grupo Opinião. Em 1967 participa de Édipo Rei, de Sófocles, ao lado de Paulo Autran; e de O Fardão, de Bráulio Pedroso, em parceria com Antônio Abujamra.
Em 1969 está numa montagem internacional, a de Os Gigantes da Montanha, última obra de Luigi Pirandello, encenada por Federico Pietrabruna.Iniciando em 1970 uma carreira como produtora, estréia O Santo e a Porca, de Ariano Suassuna; e Medéia, de Eurípedes, com o diretor Silnei Siqueira. Um novo papel marcante surge em A Rainha do Rádio, de José Safiotti Filho, com direção de Abujamra, em 1976.Nos anos 80 participa de Cerimônia do Adeus, de Mauro Rasi, interpretando Simone de Beauvoir, encenação de Ulysses Cruz, arrebatando uma série de prêmios. Com o mesmo diretor, destaca-se ainda em Péricles, Principe de Tiro, de William Shakespeare, em 1995, no Teatro Popular do Sesi, TPS.
Na crítica ao espetáculo Yerma, de Lorca, o crítico Décio de Almeida Prado engrandece a atriz: "Cleyde Yáconis ficou para o fim - e não por acaso. Porque Yerma é diferente de todas e de todos, a que "não procura no homem, o homem e nada mais", a que não se contenta, como o marido, com "o que tem entre as mãos". Yerma é uma "criatura do silêncio" (assim a "velha pagã" refere-se a ela e à sua família), presa inexoravelmente ao invisível, ao filho que não tem, à sua concepção rigidíssima do dever. Cleyde Yáconis interpreta-a, como grande atriz que é, com incomparável fervor e dignidade. Ao lado de Antunes Filho, é a viga mestra do espetáculo".

Novela OS INOCENTES - a História TV Tupi - 1974






















OS INOCENTES - a História
No passado, a bela Maria Alice, professora na pequena cidade de Roseiral, fica viúva e alguns homens decidem paquerá-la. Ante a recusa, eles tratam de difamá-la perante os moradores. Os principais culpados são o Sr. Durval e o Dr. Bomfim. Maria Alice não aceita o assédio e a vingança dos dois é expulsá-la da cidade. Quando está deixando Roseiral com a filha Juliana, Maria Alice recebe uma pedrada e fica cega de um olho.

Juliana, já adulta, é uma mulher cheia de neuroses. Volta rica e poderosa a Roseiral com o intuito de sacrificar os culpados pela morte de sua mãe. Perturbada, sofre com os fantasmas do passado e não sossega enquanto não punir os culpados e seus descendentes - os inocentes.

Compra a propriedade de Otávio Queiróz - um fazendeiro em decadência que havia sido seu amigo de escola - e ganha a confiança dos moradores da pequena cidade. Mas o Padre João descobre as intenções vingativas de Juliana e tenta preparar a população, que cada vez mais se rende aos encantos e à "generosidade" da nova moradora.

Os inocentes eram nove: Otávio, Mário, Marina, Deise, Marcelo, Renato, Lurdinha, Chico e Hortência. Na reta final, Juliana coloca em sua lista o secretário, Jarbas, que começa a se voltar contra ela.

A cada vez que se vingava, Juliana queimava um boneco de papel que representava um dos inocentes.

. . .A novela de Ivani Ribeiro era uma adaptação para a TV da obra "A visita da velha senhora" do alemão Friedrich Durrenmatt.
Juliana volta à sua cidade natal, Roseiral, muito anos depois, para descobrir quem matou sua mãe e foi responsável pela sua saída da cidade, ainda menina. Rica e poderosa ela se aproxima dos habitantes da cidade e ganha a simpatia de todos, mas tem como único objetivo descobrir a verdade sobre o seu passado, o assassino de sua mãe e se vingar de todos que participaram disso. Só uma pessoa na cidade descobre os verdadeiros interesses daquela "simpática" senhora, o Padre João, que tenta evitar que ela prejudique a população da cidade.
Tema de abertura da novela "Os inocentes", exibida pela Rede Tupi em 1974 ás 20 horas. Com Cleyde Yáconis, Rolando Boldrin, Cláudio Corrêa e Castro, Tony Ramos, Elaine Cristina entre outros. Música: Abertura - John Barry-Moore
O ELENCO DA NOVELA
CLEYDE YÁCONIS (... MARAVILHOSA E INESQUECÍVEL) - Dona Juliana
ROLANDO BOLDRIN - Otávio Queiróz
CLÁUDIO CORRÊA E CASTRO - Padre João
ANA ROSA - Sofia
ADRIANO REYS - Dr. Mário
TONY RAMOS - Marcelo
ELAINE CRISTINA - Deise
LUIZ GUSTAVO - Victor
MÁRCIA MARIA - Marina
PAULO FIGUEIREDO - Renato
JONAS MELLO - Jarbas
SILVIO ROCHA - Durval
LAURA CARDOSO - Guiomar
MARIA ESTELA - Hortência
LUCY MEIRELLES - Isabel
OSMANO CARDOSO - Dr. Bomfim
SERAFIM GONZALEZ - Salvador
LÉA CAMARGO - Iolanda
RÉGIS MONTEIRO - Maneco
EUDÓSIA ACUÑA - Irene
ALCEU NUNES - Babão

EDUARDO ABBAS - Garcia

ADONIRAN BARBOSA - Dominguinho
TEREZA TELLER - Lurdinha
LUIZ CARLOS BRAGA - Cazuza
MARILENA DE CARVALHO - Jurema
JUSSARA FREIRE - Gigi
CARMEM MARINHO - Taís
HILKIAS DE OLIVEIRA - Agenor
ANA LUÍSA LANCASTER - Hortência (criança)
e
KARIN RODRIGUES - Maria Alice
GIANFRANCESCO GUARNIERI - Chico
JOSÉ PARISI - Tomaz
CARMINHA BRANDÃO - Nazaré


TRILHA SONORA E OUTROS DETALHES..
.O ponto de partida foi A Visita da Velha Senhora, peça de Durrenmatt. Ivani Ribeiro já havia levado a mesma história para a Rádio Atlântica, de Santos: A Mulher de Pedra, com Cleyde Yáconis vivendo Juliana, a protagonista, personagem que voltaria a interpretar em Os Inocentes.
O tema central também rendeu outras novelas, como Cavalo de Aço, Fera Radical e Fera Ferida.
Teve um tratamento satisfatório e, pela primeira vez, os talentos de Cleyde Yáconis e Cáudio Corrêa e Castro tiveram papéis à altura.
Ao longo da novela, Ivani Ribeiro deixou o roteiro nas mãos de seu marido, Dárcio Ferreira, para trabalhar em sua próxima atração: A Barba Azul.
Carminha Brandão e Jussara Freire saíram no meio da novela para atuar em A Barba Azul.
A partir de 1º de julho de 1974, toda a programação do horário nobre da Tupi passou a ser apresentada em cores, inclusive Os Inocentes. . . .

TRILHA SONORA :
01. ABERTURA - John Barry-Moore
02. BELIEVE ME DARLING - Pete Dunaway (tema de Dr. Mário e Sofia)
03. DE AMOR EU MORREREI - Gal Costa (tema de Renato e Deise)
04. BELIEVE ME DARLING (instrumental) - John Barry-Moore (tema de Sofia)
05. TEMA DE JULIANA - Mathuzalen
06. JUST FANCY THAT - Gary Glitter (tema de Victor)
07. PORQUE TE AMO (PERCHE TI AMO) - Celso Ricardi (tema de Marcelo e Deise)
08. LET'S TRY AGAIN - Cynthia (tema de Marina e Renato)
09. ATÉ QUEM SABE - Zé Luís
10. LOVE IS IN MOTION - Stories
11. AS COISAS QUE EU GOSTO - Renato Teixeira
12. CANÇÃO PRIMEIRA - Geraldo VandréMAIS DETALHES ...* Ivani Ribeiro contou com a ajuda do marido, Dárcio Ferreira, para escrever a novela, principalmente a partir da metade, já que a TV Tupi tinha outros planos e pediu a ela uma outra novela.
* Foi uma das primeiras telenovelas coloridas da TV Tupi.
* Teve um LP lançado com a sua triha sonora, que mesclava canções americanas com brasileiras. A música tema era um instrumental de John Barry-Moore, mas os cantores Geraldo Vandré, Renato Teixeira, Gal Costa, Mathuzalem e Zé Luiz também participavam da trilha. Na capa, tinha a protagonista Cleyde Yáconis andando a cavalo, numa bela foto em preto e branco.
* Uma telenovela da Rede Globo, Fera radical, escrita por Walter Negrão e levada ao ar em 1988, teve como inspiração a mesma peça de Durrenmatt. Na pele de Cláudia, personagem equivalente a Juliana, estava Malu Mader.


Créditos de Abertura

REDE TUPI DE TELEVISÃO apresenta Claudio Correa e Castro, Geanfrancesco Guarnieri, Ana Rosa, Rolando Boldrin e Cleyde Yácones em OS INOCENTES Original de IVANI RIBEIRO Luiz Gustavo, Tony Ramos, Elaine Cistina, Márcia Maria, Jonas Mello, Maria Estela, Lucy Meireles, Alceu Nunus, Serafim Gonçales, Léa Camargo, Eudosia Acuña, Régis monteiro, Eduardo Abbas, Paulo Figueiredo, Adiano reys, Silvio Rocha, Adoniran Barbosa, Laura Cardoso, Jussara Freire, Tereza Teller Direção de Edson Braga e Direção Geral de Carlos Zara.

CAPAS DO LP COM A TRILHA SONORA
LP com a trilha sonora desta novela, assim como os discos das novelas, também da Tupi, A Barba Azul e O Profeta. Não tenho coragem de me desfazer deles.
TRAMA DIABÓLICA
"Os Inocentes" tem tudo para repetir o sucesso de sua antecessora, "Mulheres de Areia".

.Revista Contigo! (1974).










1974





A inocente face do terror de Cleyde Yáconis na novela da TV Tupi.
Revista Contigo! (1974)


Com (www.teledramaturgia.com.br)